A Diversidade que nos une

Num ano em que o conjunto de países da CPLP, comunidade com cerca de 260 milhões de pessoas, comemora 20 anos de existência, o Dia da Lusofonia direcionou as atenções para o multiculturalismo: países diferentes mas que são aglutinado através desta língua em comum que é o português.

É a diversidade que torna rica a CPLP

A importância da Lusofonia é enorme, funciona como uma forma de enriquecimento das nações, pois leva à inovação e projeção universal, "a diversidade cultural é importante, porque se relaciona com os vários domínios da vida, do estar, do fazer, do ser. Está ligadoaà economia e à riqueza de Portugal através das várias nações que compõem a Lusofonia." explica o Professor Pedro Pereira Leite da Universidade Lusófona que tem trabalhado sobretudo na área da Diversidade e Politicas Culturais.

Um olhar no passado

Ter uma visão do futuro parte também pelo conhecimento do passado, pois muito do que somos hoje vem deste. A sugestão da valorização do estudo da cultura dos países do CPLP foi ainda deixada, de forma a não ser maioritariamente portuguesa.

Rede de Escolas Lusófonas

O Dia da Lusofonia foi também a data escolhida para a entrega dos prémios da segunda edição do concurso da Diversidade Cultural, e para a primeira edição do concurso Da Memória ao Futuro , ambos destinados a premiar trabalhos de âmbito escolar que promovam a Lusofonia.

Duas escolas de Cabo Verde e a Escola Secundária Fernão Mendes Pinto (Almada) foram premiadas no tema da Diversidade Cultural, enquanto que no tema Da Memória ao Futuro os prémios viajaram para Braga, Leiria e Almada.

Estes dois concursos inserem-se no Programa da Rede de Escolas Lusófonas que foi criada em 2014.

O Programa da REL-Rede de Escolas Lusófonas insere-se no projeto Pedagógico da Universidade Lusófona e tem como objetivo criar e desenvolver o conhecimento sobre a história e a cultura dos países lusófonos e colaborar com os professores na dinamização de projectos educativos, dentro dos valores explícitos da Missão e Objetivos da Universidade.

Este ano observou-se uma grande participação por parte de Cabo Verde mas o grande objetivo é que todos os países lusófonos participem no concurso. A Universidade encontra-se já a estabelecer contactos nesse sentido para que no próximo ano Angola também esteja representada através dos trabalhos dos seus alunos e docentes, informou a Prof. Manuela Carrasco, da Vice-reitoria da Universidade.

Rogério Silva
Comunicação Institucional
Notícias Lusófona