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Diálogo Intercultural entre Jovens do Mediterrâneo

Conferência abordou as atividades do projeto com jovens em Portugal, Marrocos, Chipre e Palestina.

21.02.17 - 00h00

Na primeira semana de fevereiro realizou-se a conferência do projeto ECFOLI (Erasmus+) em parceria com a Lusófona, com a apresentação dos resultados do projeto obtidos em Portugal. Com a presença dos pesquisadores e os jovens envolvidos, a plateia, composta por membros da sociedade acadêmica e civil, puderam perceber a importância da promoção do diálogo intercultural entre jovens do Mediterrâneo, com enfoque na herança cultural e criação de média.

Com a moderação da professora Conceição Costa da ECATI, responsável pelo projeto junto a Universidade, a conferência teve como participantes o professor do Agrupamento de Escolas das Olaias Luís Lisboa, as representantes do Pólo CICANT, Carla Sousa e Marta Ramos, alunos da Escola Básica das Olaias (Ensino Vocacional), que formam o Grupo de Jovens do projeto, a representante do K'Cidade (Fundação Aga Khan), Teresa Martins, a responsável pelo Clube Intercultural Europeu, Magda Alves e os coordenadores do Agrupamento de Escolas das Olaias, Rosa Almeida e Francisco Simões.


A professora Conceição explica que o projeto ECFOLI desde 2015, atua em estudos referentes investigação promoção do diálogo intercultural de jovens do mediterrâneo através da elaboração de médias. Projeto esse que surgiu no Chipre e se expandiu aos demais países envolvidos. Costa lembra que o projeto iniciou como um projeto de media para questionar o real papel das medias digitais e qual o real valor que elas representam e auxiliam no dia-a- dia das pessoas e, que a partir dessa reflexão, concebeu-se o projeto envolvendo os jovens do mediterrâneo ao estudarem suas culturas e assim, através de jogos, blogs e encontros interagirem com pessoas da mesma faixa etária, mas de culturas e realidades diferentes.

Projeto Portugal

Em Portugal o projeto contou essencialmente com a parceria entre a Lusófona e Agrupamento de Escolas das Olaias através de instituições facilitadores, como a Fundação Aga Khan. Luís Lisboa, o Grupo de jovens, Carla Sousa e Marta Ramos apresentaram em dois blocos expositivos a função do projeto em Portugal e a lição que ele deixa. Treze jovens dos quinze aos dezoito anos participaram de pesquisas e aulas junto ao Pólo CICANT, ao abordar assuntos como a relação da vida online e off-line, a cultura portuguesa, o estudo de diferentes culturas para então, com apoio dos alunos e profissionais da Universidade, elaborar blogs e jogos eletrônicos interativos. Com o objetivo de demonstrar a cultura portuguesa na visão dos jovens, realizaram ainda encontros e passeios a sítios importantes a cultura portuguesa na Grande Lisboa. Para então, criarem os média. O projeto contou ainda com encontros de jovens dos países envolvidos em Lisboa e Paris, e a interação por mídias sociais entre eles, em que puderam por meio de jogos e interações sociais partilhar suas diferenças culturais, mas também as semelhanças da juventude indiferentemente de cultura ou credo.


Durante o bloco de apresentações, os jovens apresentaram seus jogos e blogs que tratam desde a cultura nacional portuguesa como a cultura dos demais países dos quais tiveram a oportunidade de partilhar conhecimento e experiências. Luis Lisboa, chamou a atenção para competências que os jovens desenvolveram nos meses de trabalho como, "saber lidar com a injustiça e saber geri-las para crescer como pessoas" ao se depararem com realidades distintas em alguns aspectos e semelhantes em outros aos jovens do Chipre e Palestina. Carla Sousa, profissional que atuou diretamente com os jovens portugueses, salientou a importância do projeto na relação do prejulgamento as culturas desconhecidas pelos jovens portugueses, pois assim conseguem ultrapassar a barreira do desconhecido, "como será que são aqueles jovens?", e compreender, que apesar das diferenças culturais, eles partilham muitas semelhanças da cultura juvenil.

Na visão dos jovens o que maior de maior relevância trouxe o projeto, não foi tanto a questão de criação de jogos e blogs, mas sim a oportunidade que em interagir com diferentes culturas, comunicar-se em línguas diferentes mesmo com dificuldades e "sem sombra de dúvida a oportunidade de frequentar um ambiente acadêmico e ir a Paris, partilhando momentos com os outros jovens", ressaltou uma das jovens.

Artur Sebben Mello
Comunicação Institucional
Notícias Lusófona

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