filmeu
Imagem notícias defeito 1

Intervenção precoce na Infância discutida na Universidade Lusófona

"Quando algo falha no desenvolvimento da criança, elas são colocadas nos programas do SNIPI"

16.04.15 - 00h00

Vários psicólogos e docentes ligados a programas de intervenção precoce na infância reuniram-se em abril, na Universidade Lusófona, para discutir os desenvolvimentos e funcionamento destes programas.


"Quando algo falha no desenvolvimento da criança, elas são colocadas nos programas do SNIPI". Teresa Nunes Marques, psicóloga e chefe de apoio técnico a casos de risco do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI) apresentou os cinco processos tratados nestes programas.


Catarina Ramos, investigadora e docente da universidade Atlântica, falou acerca da patologia neurogénica na comunicação, afirmando que ainda "há uma grande falta de informação sobre a doença" e que "as competências sociais da criança afetam a sua comunicação com terceiros".


Helena Alves e Otília Gama, psicólogas com trabalho na área da surdez, também presentes na conferência focaram-se nos problemas de comunicação em crianças surdas. "Quando a mãe ouvinte percebe que o seu filho é surdo, por vezes deixa de comunicar com ele", afirmaram.


O que vem enfatizar ainda mais o facto de que a intervenção precoce na infância é importante para manter a estabilidade do núcleo família, como afirmou Jorge Serrano, docente no Instituto Piaget.


Também Fátima Martinho, psicóloga na Casa Pia, referiu a intervenção precoce na surdocegueira, referindo a dificuldade no diagnóstico destes casos, já que em metade dos casos não são conhecidas as causas. "A comunicação destas crianças baseia-se no tacto, na linguagem gestual adaptada e na imitação", explicou.


O departamento de língua gestual do CED AACF - Centro de Educação e Desenvolvimento António Aurélio da Costa Ferreira, da Casa Pia de Lisboa fez-se representar por Ana Ferreira, que explicou, com a ajuda de uma intérprete de língua gestual, como funciona a educação de crianças surdocegas, mostrando vídeos de vários exercícios. "Tenho de criar materiais que as façam perceber coisas simples do dia-a-dia, como um calendário", afirmou.


Aquilino Rodrigues, docente da Universidade Lusófona, referiu também nesse sentido que o incentivo que se dá às crianças é também muito importante, utilizando o exemplo de Christie Goldenberg e o seu filho invisual Joshua. Christie colocou placas em braile por todas as mercearias da sua cidade.


João Alves
Reporter LOC

Partilhar

Política de Cookies
Este website utiliza cookies para lhe proporcionar uma melhor experiência de navegação.
Aceitar
Lisboa 2020 Portugal 2020 Small Logo EU small Logo PRR republica 150x50 Logo UE Financed Provedor do Estudante Livro de reclamaões Elogios