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Apresentação da obra "Ruptura Conjugal" de Eunice Correia

A nossa antiga aluna aborda um dos fenómenos sociais que mais afeta psicologicamente a população.

27.11.15 - 00h00

Sendo as relações a base de qualquer desenvolvimento humano, individual e/ou colectivo, surge a necessidade de se analisar essa realidade social, para posteriormente chegar àquele que será o momento do términus da relação conjugal. As relações permitem ao ser humano garantir a sua estrutura social e a perpetuação da espécie.

Os homens e as mulheres são seres sociais e evolutivos, sendo que as interacções bem sucedidas permitem uma evolução harmoniosa, individual e colectiva, podendo estas ser percepcionadas como o centro gerador da sociedade. Para se abordar a ruptura conjugal, existe a necessidade de apontar a família e a sujeição feminina como pontos essenciais.

Actualmente, o individualismo sobrepõe-se ao esforço comum (Collange, 1987). Com o passar do tempo, a família foi alcançando um novo estatuto, do mais ao menos autoritário e do menos ao mais democrático. Ambas estas dinâmicas parecem ter convergido no sentido de originar um maior número de divórcios nas últimas décadas. Da formação do casal à sua separação, tudo é vivenciado como um processo abrangente, implicando as famílias de origem, quer pelas relações que estabelecem entre si, quer pela própria influência enquanto ambiente circundante.

Em Portugal o divórcio foi aprovado em 1910. As razões do seu surgimento nesta data foram idênticas às de outros países em que surgiu anteriormente, considerando que fazemos parte de uma cultura ocidental e europeia, tradicional e religiosa na sua maioria. Dentro das mudanças familiares, o papel feminino foi o que mais se alterou.

No universo das relações interpessoais existem varia dos tipos de relacionamentos. Assim, neste estudo, serão abordadas as relações de vinculação, o cenário social, as dinâmicas conjugais e as suas rupturas. Este trabalho tem por objectivo investigar as realidades da ruptura efectiva, modeladas pela religião e pelo meio, por se considerar que estes aspectos poderão condicionar toda a envolvência de um divórcio.


Pequena biografia:

Eunice Ramos Correia nasceu a cinco de Janeiro de 1983. Formou-se em Psicologia pela Faculdade de Psicologia da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, onde realizou posteriormente Mestrado em Psicologia Forense e da Exclusão Social.

Tem vindo a dedicar-se à área da Família desde então, pelo que se formou em Mediação de Conflitos com Especialização em Mediação Familiar pela Red Apple e frequenta o curso de Terapia Familiar da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar. Desempenha funções como Técnica de Psicologia no Departamento de Acção Social da Fundação AMI.

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