Disciplina Instalação para Design, Arte e Cinema

Analisar as teorias e práticas contemporâneas de correlação entre as estratégias de Instalação Artística e o Design é algo fundamental para o estudante de hoje. Do design ficcional ao cinema expandido, explorando modos experimentais de filmagem, montagem, instalação, projeção e apresentação de imagens (fixas ou em movimento) em espaços como o white cube (galeria / museu), a black box (cinema) ou o site specific (arte pública, land art ou intervention art ), são gestos que enriquecem o estudo desta UC. Abordar diversos sistemas de transformação e perceção de espaços tridimensionais através da instalação de obras planeadas para o efeito, e experimentar vários níveis de interacção, desde uma reacção simples a uma narrativa não linear, enquanto se constrói um projeto próprio usando uma série de conceitos e técnicas, traduzem-se em importantes recursos criativos e imagísticos para o estudante de Design.

- A instalação e a arte conceptual: Teorias e conceitos de Instalações interativas - Abordagem a conceitos teóricos da interação - Installation art: O percurso da instalação no campo artístico -Design Ficcional: da exploração formal, material e óptica de Yayoi Kusama, à experimentação tipográfica e numérica de Robert Indiana; de Emmanuelle Moureaux, à analise comportamental dos TeamLab; Cinema expandido: exploração cinematográfica na instalação: de Jeffrey Shaw a Bill Viola. -Videoarte: Condições tecnológicas, sócio-políticas e culturais que levaram à utilização do vídeo com objectivos artísticos; - Análise da imersividade (Realidade Virtual), vídeo, som, materiais, dicotomia real/virtual (Realidade Aumentada), na concepção e exploração do espaço da instalação. 

As metodologias criativas utilizadas investem no recurso a estratégias disruptivas, introduzindo novos modos de olhar para os conteúdos. Assim, o desenho pedagógico segue uma linha de pensamento com o intuito de criar uma relação articulada entre o pensar, o sentir e o fazer, reorganizando a ordem destes três elementos em novas geometrias sempre que possível. A partir de um contexto específico (história, desafio, brief, etc.) os estudantes são impelidos a desenvolver atitudes e comportamentos em modo de projeto ou laboratório, visando trabalhar as competências e os conteúdos curriculares de forma dinâmica e interativa, mobilizando as diferentes capacidades do aluno e os seus saberes de vária ordem. Algumas metodologias passam pela introdução de desafios criativos (utilização de objetos, imagens, sons ou pessoas, eventos ou ações), criação de artefactos (produção de micro-dispositivos analógicos/outros, diários gráficos e escritos,cartografias), utilização do corpo (expressão corporal).

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