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I Jornada de Cristianismo Contemporâneo

No dia 15 de novembro, G.K.Chesterton foi a personalidade debatida.

28.11.16 - 00h00

Com o objetivo de promover uma reflexão sobre a fé cristã na sociedade contemporânea, numa iniciativa do ICC - Instituto Cristianismo Contemporâneo, unidade funcional da Área de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona - as Jornadas de Cristianismo pretendem focar-se sobre uma personalidade, acontecimento histórico, uma situação presente ou perspectiva futura. Neste primeiro encontro foi escolhido G. K. Chesterton, numa altura em que se relembra o 80º aniversário da sua morte (1874-1936).

Mais do que um escritor

Gilbert Keith Chesterton nasceu em Londres em 1874, e foi um escritor, jornalista, poeta, e pensador que influenciou o pensamento de outros autores da sua geração como C.S.Lewis, H.G.Wells, sendo também um interessado pela economia, defendendo o Distributismo.


Com o Distributismo, defendia a distribuição da propriedade da terra, recursos, ferramentas, numa tentativa de assegurar que as pessoas eram donas da propriedade privada. "Isto é um exemplo da sua riqueza intelectual" explica Alexandre Honrado professor da área de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona.

Chesterton é também conhecido na temática jornalistica, pela exposição pública, a polémica, o debate e as suas ideologias contra a corrente, sem receios de pensar e partilhar o que pensa. "Num Universo tão diferente daquele que estamos hoje, em que se partilha o que se vê, o que se faz, mas nem sempre o que se pensa, Chesterton provoca o desafio à descoberta da verdade. Nesta era das redes sociais as pessoas acreditam em tudo, o que na verdade leva a não acreditar em nada" referiu o jornalista Octávio Carmo, da Agência ECCLESIA.


Visão de modernidade

Como pensador, Chesterton é um autor muito importante na análise daquilo a que chamamos a modernidade, e apesar de não podermos negar que o modernismo está ligado ao avanço, Chesterton criticava-o e apontava os seus defeitos.

Alertava para a cultura consumista e materialista que poderia destruir a moral, o crescimento dos males para beneficio dos grandes negócios ou mesmo a dominação politica, que contribuem para a toxicidade da cultura São alertas a realidades tão atuais que se revêm nos dias de hoje que nos levam a pensar no avanço do seu pensamento, tornando assim esta "personagem" tão interessante.

Rogério Silva
Comunicação Institucional
Notícias Lusófona

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