Doutoramento Honoris Causa - Eduardo Souto de Moura

A Reitoria e a Administração da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias têm a honra de convidar Vossa Excelência para a cerimónia de atribuição do título de Doutor Honoris Causa ao Arq. Eduardo Souto de Moura, que terá lugar no Auditório Agostinho da Silva, às 17h00, do dia 14 de novembro, no Campo Grande, 376, 1749-024 Lisboa.

Programa

17h00 - Leitura da proposta de Doutoramento Honoris Causa pelo Diretor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação

• Professor Doutor Arq. Mário Krüger

Intervenção do Senhor Administrador da ULHT e Presidente do Conselho de Administração da COFAC

• Professor Doutor Manuel de Almeida Damásio

Intervenção do Magnífico Reitor da Universidade Lusófona

• Professor Doutor Arq. Mário Moutinho

Elogio ao novo Doutor pelo padrinho académico

• Professor Doutor Arq. Pedro Ramalho

Atribuição solene do título pelo Reitor

Alocução do novo Doutor

• Arq. Eduardo Souto de Moura

Momento Musical
Hino da Universidade

Biografia

Eduardo Souto de Moura, nascido no Porto em 1952, autor de uma extensa obra que iniciou há 40 anos e que agora podemos ver numa exposição na Casa da Arquitetura em Matosinhos, figura central da arquitetura Portuguesa a partir do final do século XX. Em parte por representar de forma inequívoca a continuidade numa tradição arquitetónica fortemente enraizada em temáticas culturais específicas, onde se incluem, entre outros, Fernando Távora e Álvaro Siza;  mas também pela maneira como criou, apesar de um arquiteto de renome da chamada Escola do Porto, novos caminhos no quadro da arquitetura contemporânea, portuguesa e internacional, onde a sua autoria e originalidade estão bem vincadas. 
Souto de Moura recorre à utilização de elementos subtis e discretos para estabelecer uma ligação com a tradição enquanto inventa a sua própria linguagem.

Cada uma das suas obras, de que se destacam o Estádio Municipal de Braga,  a Casa das Histórias Paula Rego em Cascais, o Metro do Porto, a Serpentine Gallery Pavilion em Londres, entre muitas outras, servem de referência para os trajetos futuros da arquitetura atual.

O seu reconhecimento nacional, com o prémio Pessoa (1998) e internacional, com o prémio Pritzker de 2011 e o Leão de Ouro da Bienal de Veneza de 2018, de entre muitos outros,  são reveladores de um percurso ímpar.

A sua obra constitui,  assim, uma referência para os seus pares e uma inspiração para as gerações futuras, mas também um elemento marcante da cultura portuguesa por ele marcado indelevelmente.