Disciplina Gestão Estratégica de Destinos Turísticos

A gestão dos destinos turísticos é um tema cada vez mais importante na medida em que o sucesso da sua gestão, depende cada vez mais, da capacidade de fornecer alta qualidade nas experiências aos seus visitantes e por outro lado, da capacidade de gerir os impactos do turismo nas comunidades locais. Para competir eficazmente, os destinos têm de proporcionar boas experiências e maximizar o valor da mesma para os visitantes. Ora, a construção desta experiência é afetada pela forma como funcionam as atrações, os amenities, as acessibilidades, a imagem, entre outras e pela relação que é estabelecida entre elas, sempre inseridas nos pressupostos construtivos da sustentabilidade. Por forma a responder a estas dinâmicas foram criadas as DMO, que assumem a liderança da estratégia do desenvolvimento do destino. Esta UC pretende através de vários pontos de análise dar a entender como estes processos se imbricam e como desenvolvem estratégias no âmbito da competitividade dos destinos turísticos.

1. Destino turístico

1.1. Definição: diferentes perspetivas

1.2. Elementos básicos de um destino turístico

1.3 O ciclo de vida dos destinos turísticos

2. A importância das Organizações de Gestão dos Destinos (OGDs)

2.1. Génese e evolução, funções e estrutura

2.2. A diversidade das organizações de gestão dos destinos

2.2.1. O Polo de Competi. e Tecnologia do Turismo, as Entidades Regionais de T. e as Agências Promocionais

2.2.2. A importância dos Convention & Visitors Bureaus

2.2.3. A pertinência dos Observatórios Regionais de Turismo no apoio à gestão

2.2.4. A relevância dos Regional Tourism Thinking Thanks

3. Princípios e práticas de gestão estratégica dos destinos turísticos

3.1. Inventariação de recursos e avaliação da competitividade de um destino

3.2. O desenvolvimento dos produtos turísticos: a definição estratégica

3.3. Estratégias de diferenciação competitiva: a relevância das experiências

3.4. Posicionamento competitivo e gestão de destinos turísticos

Durante o decorrer das aulas teóricas, os alunos terão a possibilidade de contactar com o mundo real, através do
contacto com os especialistas que desempenham funções em DMO,
quer internacionais quer nacionais, por forma a serem desenvolvidas capacidades criativas e a
capacidade de resolver problemas progressivamente mais complexos. Deste modo, serão realizados
vários seminários temáticos e visitas de estudo.
Será também aplicada a metodologia da Sala de Aula Invertida através de trabalhos em grupo para
resolver problemas, estudos de casos e aprendizagem entre pares.

Buhalis, D., Leung, X. Y., Fan, D., Darcy, S., Chen, G., Xu, F., ... & Farmaki, A. (2023). Tourism 2030 and the contribution to the sustainable development goals: the tourism review viewpoint. Tourism Review, 78(2), 293-313.
Eusébio, C., Carneiro, M. J., Rodrigues, V., Robaina, M., Madaleno, M., Gama, C., ... & Monteiro, A. (2022). Factors influencing the relevance of air quality in the attractiveness of a tourism destination: Differences between nature-based and urban destinations. Tourism Management Perspectives, 44, 101045.
Goeldner, C. & Ritchie, J. (2012). Tourism: principles, practices, philosophies. John Wiley and Sons, Inc.
Harrill, R. (2013). Fundamentals of destination management and marketing. Pennsylvania: A.H.&L.E.I.
Xiang, Z., Tussyadiah, I., & Buhalis, D. (2015). Smart destinations: Foundations, analytics, and applications. Journal of Destination Marketing and Management, 4(3), 143-144.