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Disciplina Cultura Visual

  • Apresentação

    Apresentação

    Desde a década de 1980, tem se vindo a impor a noção de cultura visual. à primeira vista, a cultura visual preocuoar-se ia principalmente com objetos e as produções das máquinas ópticas, como fotografia, vídeo, televisão, cinema, imagens gráficas e digitais, etc. Mas essa mera enumeração revela que a cultura visual é, antes de tudo, um novo problema: afetando a experiência contenporânea na sua totalidade. No seguimento da convergência operada pelo digital os meios analógicos sofreram uma mudança radical. As metodologias da cultura visual procuram dar conta da maneir como esses processos que articulam máquinas, dispositivos, imagens e corpos são elemento essêncial para a constituição das sociedades atuais.

     

  • Conteúdos Programáticos

    Conteúdos Programáticos

    1. Introdução: O que é a cultura visual?

    1.1. A cultura visual como problema

    1.2. A cultura visual em debate

    2. A imagem como problema

    2.1. Imagens e divisão originária do «real»

    2.2. Walter Benjamin e a descolagem técnica das imagens

    2.3. Aby Warburg e o pathos das imagens

    2.4 A sociedade do espectáculo de Guy Debord

    3. A Época da imagem

    3.1. Crise da iconologia

    3.2. A época do simbólico e organização do espaço

    3.3. O devir grotesco das imagens

    4. Descentramento e fragmentação da imagem do mundo na modernidade

    4.1. Os regimes ópticos modernos (Crary)

    4.2. Mudança da percepção do real e controlo da visão

    4.3. Da fantasmagoria à realidade virtual

    5. Sobre as imagens contemporâneas

    5.1. Imagem e Cinematismo

    5.2. Telemáticas da imagem

  • Objetivos

    Objetivos

    a) Os processo de hipervisualização que circundam e envolvem a totalidade do real;
    b) A lógica de evolução de máquinas e dispositivos ópticos e a sua convergência digital;
    c) O investimento da percepção pela ciência e a técnica;
    c) Os procedimentos de captura e domesticação da visão, nomeadamente da dialéctica entre atenção e distracção.
    d) As maneiras de interromper e reafectar os processos de controlo da visão, libertando as imagens.

     

  • Metodologias de ensino e avaliação

    Metodologias de ensino e avaliação

    Esta disciplina faz desde há vários anos um uso amplo das valências do moodle, nomeadamente: avaliação individual em ambiente digital; uso de questionários pontuais Conduzem-se exercícios práticos coletivos para reforço da aprendizagem. Faz-se um uso crítico e formativo de ferramentas de machine learning generativo, como o ChatGPT Introduzem-se saberes para domínio de plataformas de stable diffusion (a chamada inteligência artificial generativa) no domínio das imagens.

  • Bibliografia principal

    Bibliografia principal

    José Bragança de Miranda: Corpo e Imagem, Lisboa, Vega, 2017, 3ed.
    Nicholas Mirzoeff: «What is visual Culture?», Journal of Visual Culture.
    Marquard Smith: «Visual Culture Studies: History, Theory, Practice»
    Walter Benjamin: «A obra de arte na época da sua reprodutibilidade técnica», Trad. João Barrento.
    Giorgio Agamben: «Aby Warburg e a ciência sem nome» antecedido de Menmosine de Warburg.
    Marie-José Mondzain: «Iconic Space and the Rule of Lands» in Hypatia, Vol. 15, No. 4, Contemporary French Women Philosophers. (Autumn, 2000), pp. 58-76
    Jonathan Crary: «Techniques of the Observer» in October, Vol. 45. (Summer, 1988), pp. 3-35. Paul Virilio: «The Vision Machine», Paris, Galillée
    Lev Manovich, «Instagram Platform as a Medium»
    Mitchell Schwarzer: «Zoomscape: Architecture in Motion and Media», MIT press.

INSCRIÇÃO AVULSO
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