Disciplina Metodologias de Análise do Texto e do Discurso

  • Apresentação

    Apresentação

    Constituir uma sistematização dos problemas levantados pela escrita, pelo discurso e pelos textos, na sua função comunicativa, e constituir um esclarecimento sobre os diferentes dispositivos e instrumentos, seus efeitos no humano e nas modalidades de escrita e leitura. Constituir nos estudantes uma aptidão própria para uma reflexão sobre os autores, suas obras, sobre o seu próprio discurso e o discurso contemporâneo dos media. Com estes pontos de partida, integram ainda os objetivos de aprendizagem: conhecer os diferentes discursos mediáticos, nas suas formas de produção, encenação e receção; produzir um discurso analítico sobre os media, e refletir criticamente acerca da contemporaneidade mediática.

  • Conteúdos Programáticos

    Conteúdos Programáticos

    1.Diacronia crítica dos conceitos de discurso e de texto

    a) O “dever da palavra” nas sociedades “primitivas”;

    b) O discurso humano enquanto construção do/contra o poder;

    c) Introdução à retórica;

    d) Crise das sociedades orais e disseminação da cultura escrita;

    e) A passagem das estruturas míticas às estruturas discursivas da cultura ocidental;

    f) O que é um «texto»?;

    g) Que relações estabelece o texto com o mundo.

     

    2. A significação, representação e interpretação

     

    3. As novas formas do texto

    a) As materialidades da comunicação e as «enformações» do texto;

     b) A escrita como técnica;

    c) Os modos de ler.

    4. A relação hermenêutica com os textos. Tipologias textuais.

     

    5. Origens e objetivos da Análise do Discurso

    a) Metodologias de análise. Framing, Narrativa-Storyline e Macro-estruturas. A grelha KWL.

    b) A Análise do Discurso aplicada aos Media;

    c) O discurso radiofónico;

    d) O discurso audiovisual;

    e) Os media digitais e a «mediacultura». Blogues e redes sociais.

  • Objetivos

    Objetivos

    Esta disciplina pretende motivar um questionamento dos diversos planos linguísticos, textuais e discursivos que enquadram e regulam os fenómenos comunicativos. Interroga-se a cultura do texto, não só aquela que produz textos, mas também aquela que por estes é (re)constituída. Parte-se, num plano propedêutico, da própria definição de linguagem verbal e da sua especificidade face a outras linguagens, sendo apresentadas algumas diacronias linguístico-antropológicas da discursividade humana, as estratégias que aí se geram e as mutações culturais daí derivadas. A constituição da textualidade ocidental, a sua determinação no campo das ideias e das práticas políticas, económicas, religiosas e filosóficas, será uma outra vertente fundamental da unidade curricular. Questionam-se aqui os fenómenos da especificidade cultural das práticas discursivas do Ocidente e a formação de
    figuras-chave na determinação do campo textual: autor, crítico, intérprete, leitor.

  • Metodologias de ensino e avaliação

    Metodologias de ensino e avaliação

    1. Apresentação em sala de aula dos conteúdos programáticos e sua discussão. Recorrer-se-á ao b-learning, sendo vital o trabalho autónomo dos estudantes.

     

    2. São elaborados vários trabalhos, obrigatórios, que incidem sobre a matéria pedagógica desenvolvida. A não entrega/apresentação de trabalhos significa que o estudante optou por exame e não avaliação contínua. Estes são avaliados em função dos seguintes critérios: domínio dos conteúdos; domínio da linguagem oral e escrita, nomeadamente, construção lógica e literária dos textos, objetividade da exposição e léxico.

     

    3. A Avaliação contínua tem a seguinte ponderação: trabalhos individuais e/ou de grupo com apresentação oral (70%); participação interativa (30%). A participação é avaliada através do empenho e progressão na UC; qualidade da participação e atitude global (academicamente séria e civicamente correta) do estudante.

    4. Ficam dispensados de exame os alunos que obtenham nota igual ou superior a 10 valores em avaliação contínua.

  • Bibliografia principal

    Bibliografia principal

    BARTHES, Roland. (1997). O Prazer do Texto. Lisboa: Edições 70.

    BLEICHER, Josef. (1992). Hermenêutica Contemporânea. Lisboa: Edições 70.

    CAMERON, Deborah e out. (2014). Working with Written Discourse. London: Sage.

    CHARAUDEAU, P., MAINGUENEAU, D. (2008). Dicionário da Análise do Discurso. Lisboa: Contexto

     

    ECO, Umberto. (1971). A Obra Aberta. S.Paulo: Ed.Perspectiva.

    FOUCAULT, Michel. (1992). O que é um Autor?. Lisboa: Vega.

    FOUCAULT, Michel. (1989). L’Ordre du Discours. Paris: Gallimard.

    FOUCAULT, Michel. (1998). As Palavras e as Coisas. Lisboa: Edições 70.

    FURTADO, José Afonso. (2012). Uma cultura da Informação para o Universo Digital. Lisboa: Fund.Francisco Manuel dos Santos.

    PLATÃO, Crátilo: Diálogo sobre a Justeza dos Nomes. Lisboa: Sá da Costa.

    SUBTIL, F., (2006) Compreender os Media. Coimbra: Minerva.

    ZENGOTITA, T. (2006). Mediatizados – Como os Media moldam o nosso mundo e o modo como vivemos. Lisboa: Ed. Bizâncio.

    RICOEUR, Paul. Do Texto à Acção: Ensaios de Hermenêutica II. Porto: Rés

  • Horário de Atendimento

    Horário de Atendimento

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