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Disciplina Estética I

  • Apresentação

    Apresentação

    Estética é uma UC que visa o desenvolvimento do pensamento crítico nos estudantes. Procura o fundamento da experiência estética enquanto experiência corpórea, sustentada com o corpo para lá do corpo, do olhar, do tacto ou das cinestesias sensoriais em geral. Incorpora questões que interessam à biologia, às neurociências, à psicologia e à antropologia filosófica, em geral; nessas questões duvida do estatuto banal da sensorialidade e coloca-o no território instrumental do «eu» e do «caos», procurando a «logos» (ordem) depois de a ter perdido. Esta UC fomenta a convicção de que não há respostas completas, e sim que persistem perguntas por fazer, quer na arte, quer na filosofia, quer na ciência. Aposta no sentido da curiosidade, aliada à complexidade (formal e material), bem como à narrativa criadora / criativa dos Artistas (de todas as áreas). 
  • Conteúdos Programáticos

    Conteúdos Programáticos

    1. O que é a estética? A impossibilidade estética de responder à pergunta: «o que é a Estética». 2. Entre o total rigor e a total permissão: a não-definição da Estética não implica a impossibilidade do discurso estético  3. A estética como «capacidade de ser impressionado» (a emoção estética) 4. A estética como «capacidade de impressionar» (a decisão estética) 5. As competências estéticas do ser humano: quem somos enquanto seres estéticos? 6. Os passos estéticos do percurso da Estética: como conhecemos enquanto mentes (e mãos) estéticas?  7. Sentir e ressentir, ver e olhar, tocar e desprezar, defrontar e iludir, querer e evitar: as manobras do sentimento estético 8. A impossibilidade do génio, da criação, da sublimação e do sublime: discussões históricas sobre a Meta-Estética  
  • Objetivos

    Objetivos

    a) determinar o significado do conceito ¿estética¿; b) saber distinguir ¿estética¿, ¿teoria da arte¿, ¿ciência da arte¿ e ¿filosofia da arte¿; c) saber distinguir o que é um juízo de gosto; d) reconhecer as épocas históricas da reflexão estética; e) reconhecer as faculdades intervenientes no juízo estético; f) saber delimitar uma definição de arte; g) conhecer a ¿crítica¿ como princípio criativo h) saber determinar um objecto enquanto objecto ¿artístico¿ i) reconhecer o valor ¿arte¿ na cultura ocidental; j) reconhecer as principais categorias estéticas; k) reconhecer a arte no seu elemento visual, sonoro, literário e conceptual; l) reconhecer as ¿crises¿ epocais na definição da arte e da sua função estética; m) reconhecer o problema entre pensamento e sensação; n) ser capaz de produzir um discurso sobre um objecto artístico; m) posicionar-se criticamente sobre a actividade criativa própria; o) ser capaz de produzir um juízo sobre o que é ¿criatividade¿.
  • Metodologias de ensino

    Metodologias de ensino

    1. Ao ser uma UC de natureza, objectivos e competências essencialmente teóricos, a aula expositiva mostra-se necessária. Tal não significa inércia ou não colaboração dos alunos, que são dinamicamente convidados a validar ou interrogar o exposto mediante dinâmicas de participação estabelecidas pela Docente (e que constituem um elemento ponderado na avaliação final do Aluno). 2. Para melhor acompanhamento reflexivo dos Alunos, facilita-se no Moodle (antes e depois de cada sessão) materiais didácticos pontuais que exercitem os conceitos, termos e textos estudados. Entre esses materiais, destaca-se um manual preparado cada ano pela Docente (RESUMO) totalmente escrito e pensado para o Aluno, que coloca nas suas mãos as mesmas questões das aulas sob diversos pontos de vista, permitindo que o Aluno se identifique ou procure algum deles enquanto «interlocutor privilegiado».  3. Antes de cada sessão seguinte, e por princípio, a Docente responde a dúvidas ou pendentes temáticos da aula anterior.
  • Bibliografia principal

    Bibliografia principal

    ARISTÓTELES (2007). Poética. Lisboa: IN/CM. BOZAL, V. (1999). Historia de las ideas estéticas y de las teorías artísticas contemporáneas. Madrid: António Machado. ECO, U. (2011). Arte e beleza na estética Medieval. Lisboa: Presença. HAUSER, A. (2006). O conceito de Barroco. Lisboa: Vega. HEGEL, G. W.F.(2006). Estética. Lisboa: Guimarães Editora. HUME, D. (2002). O padrão do gosto. In Ensaios Morais, Políticos e Literários. ( 207-228). Lisboa: IN/CM KANT, I. (2007). Crítica da Faculdade do Juízo. Lisboa: IN/CM. MOXEY, K. (2003). Visual Time. The Image in History. Durham: Duke University Press. PLATÃO (2006). Hípias Menor. Lisboa; Edições 70. PLATÃO (2007). Hípias Maior. Lisboa: Edições 70. POCHAT, G.(2008). Historia de la estética y la teoría del arte. De la Antigüedad al siglo XIX. SARGENTO, P. (2015).Forma, Matéria e Presença. Uma leitura concetual da estética e da história da arte entre os sécs. XIX e XX. Lisboa: Chiado.
  • Avaliação

    Avaliação

    No que concerne à avaliação contínua dos alunos, esta UC sugere três instrumentos diversos, cada um deles impelindo a diferentes competências.

     

    1. Primeiro Teste Parcial (exercício de reflexão elaborado pelo Aluno, contendo espaço para respostas formais) 

    2. Segundo Teste Parcial (exercício de reflexão elaborado pelo Aluno, contendo espaço para pensamento informal ou crítico) 

    3. Participação contínua em sala de aula (provocada sobretudo nas Sessões dedicadas a sínteses da matéria e dúvidas fundamentais) 

     

    COTAÇÕES

    O instrumento Primeiro Teste vale 50% da Nota Final

    O instrumento Segundo Teste vale 40% da Nota Final

    O instrumento Participação Contínua vale 10% da Nota Final 

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