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Disciplina Estética I

  • Apresentação

    Apresentação

    Estética é uma UC que visa o desenvolvimento do pensamento crítico nos estudantes. Procura o fundamento da experiência estética enquanto experiência corpórea, sustentada com o corpo para lá do corpo, do olhar, do tacto ou das cinestesias sensoriais em geral. Incorpora questões que interessam à biologia, às neurociências, à psicologia e à antropologia filosófica, em geral; nessas questões duvida do estatuto banal da sensorialidade e coloca-o no território instrumental do «eu» e do «caos», procurando a «logos» (ordem) depois de a ter perdido. Esta UC fomenta a convicção de que não há respostas completas, e sim que persistem perguntas por fazer, quer na arte, quer na filosofia, quer na ciência. Aposta no sentido da curiosidade, aliada à complexidade (formal e material), bem como à narrativa criadora / criativa dos Artistas (de todas as áreas). 

  • Conteúdos Programáticos

    Conteúdos Programáticos

    O que é a estética?

    a) objecto

    b) método

    c) território

     

    Períodos históricos do pensamento estético:

    Antiguidade: análise de caso: o Laocoonte.

    Idade média: análise de caso: Hieronymus Bosch.

    Renascimento: análise de caso: Michelangelo Merisi da Caravaggio.

    Barroco: análise de caso: Johannes Vermeer.

    Iluminismo: análise de caso: Jacques-Louis David.

    Neoclássico e Pré-romântico: Jean-Auguste-Dominique Ingres.

    Romantismo: análise de caso: Caspar David Friedrich.

    Século XX ¿ vanguardas e pós-vanguardas: análise de caso: Marcel Duchamp/Constantin Brâncu¿i/Pablo Picasso/Jaspers Johns.

  • Objetivos

    Objetivos

    a) determinar o significado do conceito ¿estética¿;

    b) saber distinguir ¿estética¿, ¿teoria da arte¿, ¿ciência da arte¿ e ¿filosofia da arte¿;

    c) saber distinguir o que é um juízo de gosto;

    d) reconhecer as épocas históricas da reflexão estética;

    e) reconhecer as faculdades intervenientes no juízo estético;

    f) saber delimitar uma definição de arte;

    g) conhecer a ¿crítica¿ como princípio criativo

    h) saber determinar um objecto enquanto objecto ¿artístico¿

    i) reconhecer o valor ¿arte¿ na cultura ocidental;

    j) reconhecer as principais categorias estéticas;

    k) reconhecer a arte no seu elemento visual, sonoro, literário e conceptual;

    l) reconhecer as ¿crises¿ epocais na definição da arte e da sua função estética;

    m) reconhecer o problema entre pensamento e sensação;

    n) ser capaz de produzir um discurso sobre um objecto artístico;

    m) posicionar-se criticamente sobre a actividade criativa própria;

    o) ser capaz de produzir um juízo sobre o que é ¿criatividade¿.

  • Metodologias de ensino e avaliação

    Metodologias de ensino e avaliação

    Ao ser uma UC de natureza, objectivos e competências essencialmente teóricos, a aula magistral afigura-se a metodologia mais pertinente: levantar problemas, delimitá-los e aplicá-los serão elementos de principal uso. Igualmente, a heurística textual e hermenêutica são recursos metodológicos. A verificação e acompanhamento da aquisição de competências faz-se, quer por discussão pública dos argumentos em torno dos problemas levantados, quer pela composição de doze Questões Aula (ao longo de doze semanas de aulas). Cada aula magistral termina com uma Questão relevante sobre o tema (ou temas) desse dia: os alunos levam para casa como desafio semanal (sob forma de reflexão,
    investigação e construção pessoal) um texto individual escrito de resposta à Questão Aula sob formato de recensão crítica. A docente avalia contínua e semanalmente os trabalhos de cada aluno, dando feedback daquilo que considere relevante: compreensão, pensamento autónomo, criatividade, metodologia científica.

  • Bibliografia principal

    Bibliografia principal

    ARISTÓTELES (2007). Poética. Lisboa: IN/CM.

    BOZAL, V. (1999). Historia de las ideas estéticas y de las teorías artísticas contemporáneas. Madrid: António Machado.

    ECO, U. (2011). Arte e beleza na estética Medieval. Lisboa: Presença.

    HAUSER, A. (2006). O conceito de Barroco. Lisboa: Vega.

    HEGEL, G. W.F.(2006). Estética. Lisboa: Guimarães Editora.

    HUME, D. (2002). O padrão do gosto. In Ensaios Morais, Políticos e Literários. ( 207-228). Lisboa: IN/CM

    KANT, I. (2007). Crítica da Faculdade do Juízo. Lisboa: IN/CM.

    MOXEY, K. (2003). Visual Time. The Image in History. Durham: Duke University Press.

    PLATÃO (2006). Hípias Menor. Lisboa; Edições 70.

    PLATÃO (2007). Hípias Maior. Lisboa: Edições 70.

    POCHAT, G.(2008). Historia de la estética y la teoría del arte. De la Antigüedad al siglo XIX.

    SARGENTO, P. (2015).Forma, Matéria e Presença. Uma leitura concetual da estética e da história da arte entre os sécs. XIX e XX. Lisboa: Chiado.

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