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Apresentação
Apresentação
A UC Práticas Híbridas pretende constituir um território de experimentação e colaboração a partir de estratégias diversas, que cruzam o design, as artes plásticas, a performance, a fotografia ou o vídeo, de forma que o conhecimento seja produzido e disseminado coletivamente. As práticas híbridas têm vindo a ganhar relevo na contemporaneidade, pois juntam algumas das experimentações mais acesas do modernismo, assim como certas transmutações técnicas e tecnológicas nas duas primeiras décadas do século XXI. Neste contexto, a UC estabelece um espaço laboratorial que visa trabalhar diferentes linguagens criativas e artísticas na pesquisa de objetos estéticos e conceptuais, que promovam a inter-relação entre disciplinas, assim como a inter-relação entre técnicas expressivas. É uma unidade curricular que funciona em modo teórico-prático e com metodologia projetual, promovendo parcerias com instituições externas à universidade, com o intuito de promover sinergias e criar projetos.
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Disciplina do curso
Disciplina do curso
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Grau | Semestres | ECTS
Grau | Semestres | ECTS
Licenciado | Semestral | 4
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Ano | Natureza | Lingua
Ano | Natureza | Lingua
3 | Opcional | Português
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Código
Código
ULHT93-23362
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Pré-requisitos e co-requisitos
Pré-requisitos e co-requisitos
Não aplicável
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Estágio Profissional
Estágio Profissional
Não
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Conteúdos Programáticos
Conteúdos Programáticos
O conceito de Híbrido -contextos: 1.Hibridismos e confluências: colaboração arte, design e ciência. II. A Biblioteca: A Biblioteca como mapa e espaço de pesquisa A Biblioteca como espaço curatorial III. Cosmologias do Arquivo: Arquivos e contra-arquivos Mesas de edição Cosmologias visuais, pesquisa visual.
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Objetivos
Objetivos
- Questionar a mistura de fronteiras que caracterizam grande parte da produção criativa contemporânea, entendendo o processo de criação como um gesto de contaminação, influência, colaboração, citação e co-autoria; -Experienciar práticas criativas (técnicas, processos) que dissolvam barreiras entre as linguagens do design e da arte, promovendo relações teóricas e práticas com outros campos do conhecimento; - Estabelecer conexões a partir de um espectro de referências e tipologias de pensamento artístico/criativo baseado na pesquisa practice-based , art-based e concept based , refletindo sobre o processo de criação como uma prática de partilha de influências e discursos; - Promover a reflexão sobre a ecologia de diferentes práticas híbridas, através de estudos de caso de projetos históricos e contemporâneos, assim como expor o(a)s aluno(a)s a casos de estudo intermedia , de forma a explorar práticas interdisciplinares e questionar o conceito de autoria.
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Metodologias de ensino e avaliação
Metodologias de ensino e avaliação
Recurso a estratégias disruptivas, introduzindo novos modos de olhar para os conteúdos. Assim, o desenho pedagógico segue uma linha de pensamento com o intuito de criar uma relação articulada entre o pensar, o sentir e o fazer, reorganizando a ordem destes três elementos em novas geometrias sempre que possível. A partir de um contexto específico (história, desafio, brief, etc.) os estudantes são impelidos a desenvolver atitudes e comportamentos em modo de projeto ou laboratório, visando trabalhar as competências e os conteúdos curriculares de forma dinâmica e interativa, mobilizando as diferentes capacidades do aluno e os seus saberes de vária ordem. Algumas metodologias passam pela introdução de desafios criativos (utilização de objetos, imagens, sons ou pessoas, eventos ou ações), criação de artefactos (produção de micro-dispositivos analógicos/outros, diários gráficos e escritos, cartografias), utilização do corpo (expressão corporal).
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Bibliografia principal
Bibliografia principal
Fry, T. (2014). Design in the borderlands. Routledge, London, New York. Bishop, C. (2006). Participation. Whitechapel: Documents of Contemporary Art, London. Evans, D. (2009). Appropriation. Whitechapel: Documents of Contemporary Art, London. Morton, T. (2019). Dark ecology: for a logic of future coexistence. Columbia University Press, New York. Le Feuvre, L. (2010). Failure. Whitechapel: Documents of Contemporary Art. Kearney, R. (2005). Strangers, gods and monsters - interpreting Otherness. Routledge, London, New York.
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Horário de Atendimento
Horário de Atendimento
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Mobilidade
Mobilidade
Não