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Apresentação
Apresentação
A unidade curricular de Educação Física e Desportiva nas Crianças, visa reforçar a formação dos futuros licenciados de Educação Física e Desporto e profissionais de Exercício, no contato e trabalho a desenvolver com os mais jovens, perspetivando abordagens desde os três aos dez anos de idade (pré-escolar e 1º ciclo, ou escalões de formação geral desportiva).
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Disciplina do curso
Disciplina do curso
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Grau | Semestres | ECTS
Grau | Semestres | ECTS
Licenciado | Anual | 5
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Ano | Natureza | Lingua
Ano | Natureza | Lingua
3 | Opcional | Português
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Código
Código
ULHT495-1-23579
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Pré-requisitos e co-requisitos
Pré-requisitos e co-requisitos
Não aplicável
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Estágio Profissional
Estágio Profissional
Não
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Conteúdos Programáticos
Conteúdos Programáticos
Os conteúdos programáticos, são: Desenvolvimento na fase da infância Desenvolvimento, maturação, crescimento e aprendizagem Dimensões de análise do desenvolvimento humano Caraterização geral da fase da infância do desenvolvimento humano A pirâmide do desenvolvimento motor com foco na fase da infância Períodos sensíveis e períodos críticos do desenvolvimento Pedagogia das atividades físicas e desportivas para a infância Objetivos da Educação Física e iniciação desportiva Padrões motores básicos (literacia motora) Processos de aquisição motora Fatores que facilitam a aprendizagem físico-motora e a motivação para aprender – Estilos de ensino O triângulo didático ou interativo (Professor-Alunos-Conteúdo) e sua influência no processo de ensino-aprendizagem Estratégias e jogos de iniciação desportiva – a importância do jogar e brincar ¿Job Shadowing e Formação em Contexto de Trabalho, ou Simulação de sessões práticas (simulation-based learning)
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Objetivos
Objetivos
Diferenciar do trabalho com adultos e adolescentes, em relação às idades e fases alvo, destacando o caráter lúdico e formativo nestas idades; Apresentar, analisar e discutir, planos de: exercícios e sessões de atividade física e, ou desportiva; Implementar as atividades, primeiramente junto dos pares e, posteriormente se possível, junto dos alvos da formação, seguido de balanço, análise e discussão do trabalho realizado; Adequar o trabalho a desenvolver às caraterísticas dos praticantes e suas fases de desenvolvimento.
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Metodologias de ensino
Metodologias de ensino
Toda a UC está suportada na utilização de metodologias inovadoras, com aulas teóricas baseadas em pedagogias Scaffolding e com o aluno como agente ativo na procura do seu conhecimento, aulas práticas no contexto real de trabalho com tutoria de professores especializados e aulas teórico-práticas de auto e hétero avaliação, com suporte a video das práticas quando necessário, para acrescentar uma noção de autorregulação ao processo. No segundo momento de avaliação mais individual, seguimos uma metodologia de conferência científica, com apresentação e defesa de posters. Processos de avaliação baseados em rubricas de avaliação.
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Bibliografia principal
Bibliografia principal
Balyi, I., Cardinal, C., Higgs, C., Norris, S., & Way, R. (2005). Long-term athlete development -Canadian Sport for life. Canadian Sport Centres. Barreiros, J, Cordovil, R., Carvalheiro, S. (2007). Desenvolvimento Motor da Criança. Edições FMH. Goodway, J., Ozmun, J., & Gallahue, D. (2021). Understanding Motor Development: Infants, Children, Adolescents and Adults. Jones & Bartlett Learning. Maia, J., Tani, G, Cruz, H., Queirós, P., Dias, C., & Vasconcelos, O. (2023). Educação Física no 1º Ciclo do Ensino Básico: Um manual para professores. FADEUP. Neto, C. (2002). Motricidade e Jogos na Infância. Sprint. Quitério, A., Ferro, N., & Alexandre, R. (2024). A Educação Física na Educação Pré-Escolar. Direção-Geral da Educação. Renshaw, I., Davids, K., Newcombe, D., & Roberts, W. (2019). The constraints-led approach: Principles for sports coaching and practice design. Routledge.
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Avaliação
Avaliação
- Os estudantes devem manter-se em avaliação continua durante todo o ano letivo, cumprindo os 70% de assiduidade mínima e a entrega de justificações oficiais de faltas no prazo de cinco dias úteis.
- Média ponderada igual ou superior a 9,5 valores; nota mínima de 9,5 valores em momentos de avaliação com possibilidade de uma recuperação para 9,5 valores, em apenas um elemento de avaliação com nota inferior a 9,5 valores, desde que a média ponderada seja no mínimo 9,5 valores.
- As reapreciações do cumprimento dos objetivos mínimos serão realizadas de modo individual, em função do processo de cada estudante.
Descrição
Data limite
Ponderação
Duas frequências (>9,4 em cada)
2 Fevereiro e 18 Maio de 2026.
50% (25% cada)
Portefólio individual (>9,4):
1. Enquadramento teórico;
2. Caderno técnico:
2.1 Contextualização
2.2 Planeamento das sessões
2.3 Relatório das sessões (realizadas e assistidas)
3. Relatórios de conferências
4. Análise crítica e autoavaliação da UC
1ª entrega:
17 nov (até 2.1 + aulas até 3 nov)
Entrega final:
11 Maio de 2026 (de 17 nov ao final)
(total 15%)
3%
2%
3%
3%
2%
2%
Condução de sessões
Avaliação de sessões ("professor" e observador)
(>9,4 em cada)
4 sessões práticas.
4 sessões de avaliação com relatório.
20%
15%
(total 35%)
Orientações para o desenvolvimento do portefólio:
- Enquadramento teórico: escolha da base teórica (teorias, modelos, abordagens) que sustenta a intervenção, nas idades ou estágios e contextos escolhidos, aplicada à turma que intervém.
- Caderno técnico
- Contextualização: seleção e descrição do contexto de intervenção, indicando nº de alunos/formandos, nível desenvolvimento, espaço de aula, número e duração das sessões T, T-P e P.
- Planeamento e balanço: planos de sessão (em tabela), com dados de identificação, objetivos, descrição dos exercícios, organização, estratégia/estilos de ensino, tempo.
- Relatório: registo crítico e construtivo da análise e discussão por pares, da sessão realizada ou assistida.
- Relatórios de conferências: Identificação do convidado. Parágrafo resumo da conferência. Indicação da relevância em relação à produção do portefólio individual, com identificação da secção do portefólio. Análise crítica da conferência, com sugestões de melhoria.
- Análise crítica: balanço global do processo (com autoavaliação), com foco nos pontos fortes e aspetos a melhorar (com as sugestões de melhoria).
- Simulações de condução de exercícios/sessões observados pela rubrica de avaliação
Orientações para a segunda frequência – apresentação oral de poster:
- Apresentação 5 minutos + 5 minutos de discussão (cada aluno apresenta a colegas) e vice-versa.
- Avaliação - cada apresentação e discussão é avaliada pelos colegas que discutem e autoavaliada com uma rubrica baseada nos parâmetros apresentados em baixo. Quer as questões quer as respostas são sujeitas a avaliação.
- Normas do Poster – A0 ou 6 slides em tablet ou PC, com letra tamanho 20 ou superior, com as seguintes 5 secções; ou em alternativa, um slide (canva, pptx, prezi, etc…) para cada secção, num PC ou Tablet próprio, com indicação da bibliografia se suporte em cada slide:
- Introdução (4 val) - enquadramento, justificação, suporte
- Métodos (3 val.) - descrição (tipos, caraterísticas e nº de aulas)
- Resultados (4 val.) - o que aprenderam/melhoraram?
- Discussão (6 val.) - relação entre suporte, método e apz (justif result)
- Conclusão (2 val.) - impato para a formação
- Bibliografia (2 a 3 refs.) (1 val.)
Orientações para a avaliação das aulas práticas. Rubrica de avaliação:
Parâmetros
Nível 5
Nível 3
Nível 1
Plano do exercício/sessão adequado ao estágio e contexto
Total adequação do plano
Plano com falhas e alguns problemas de adequação
Não elabora plano
Reajuste do plano às situações emergentes
Demonstra capacidade de interpretar sempre as necessidades e adequar sempre aos alvos
Demonstra capacidade de interpretar por vezes as necessidades e adequar por vezes aos alvos
Não reajusta
Intervenção com estilo de ensino adequado
Adequa sempre o estilo aos estágios e intervém sempre com linguagem adequada
Adequa por vezes o estilo aos estágios e intervém por vezes com linguagem adequada
Não intervém
Empatia revelada pelo apoio e incentivo
Demonstra sempre atenção ao que acontece apoiando e incentivando sempre
Demonstra por vezes atenção ao que acontece apoiando e incentivando por vezes
Não revela empatia
Imagem de líder ativo e propositivo
Posiciona-se sempre de forma a manter o controlo e está sempre presente (fazendo-se notar)
Posiciona-se por vezes de forma a manter o controlo e está presente por vezes (fazendo-se notar por vezes)
Não se posiciona adequadamente e parece estar ausente
Observações: os níveis intermédios caraterizam-se pela existência de pequenas falhas ou se manifestarem muito pontualmente (nível 4) e pela existência na maioria das vezes de falhas ou ausências de comportamentos (nível 2).
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Mobilidade
Mobilidade
Não




