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Disciplina Filosofia das Actividades Físicas

  • Apresentação

    Apresentação

    A Filosofia desempenha um papel estruturante na formação do pensamento emancipatório de qualquer aluno. Concretamente, ao estar presente no currículo em Educação Física e Desporto, esta UC visa compreender, crítica e profundamente, a motricidade humana. Isto é, não a encara como aptidão física específica, rendimento e superior desempenho psicofisiológico, mas sim como expressão livre, motivada, consciente e ética da unidade dinâmica que é o Ser Humano. A complexidade do fenómeno pessoal deve ser encarada sob vários prismas, não apenas no patamar mais imediato técnico ou profissional. Por isso, o campo de ação desta UC centra-se na assimilação do pensamento crítico enquanto ferramenta ético-moral de validade permanente para qualquer profissional. Igualmente pretende que as estratégias cognitivas (visando lucidez pessoal e social, autonomia e responsabilidade) trabalhadas nesta UC possam ser aplicadas na formação (dada e recebida) ao longo da vida.
  • Conteúdos Programáticos

    Conteúdos Programáticos

    1. O Corpo Pessoal: do dualismo ao personalismo dinâmico. Crítica às várias dicotomias antropológicas de perfil redutor. 2. Compreensão contemporânea do fenómeno humano como integrado, unitário, cinestésico, voluntário e consciente. A tridimensionalidade humana: sentir para compreender, e compreender para poder escolher (livremente). 3. As Filosofias do Corpo Pessoal: ter um corpo ou ser corpo(reo)? Crítica às várias teses antropológicas: o Corpo Em Excesso (Material), o Corpo em Déficit (Espiritual) e o Corpo Pessoal: apologia do equilíbrio tridimensional até à autorregulação e autoconsciência 4. Fundamentos Antropológicos Universais: igualdade, diversidade e liberdade. O património humanista da civilização ética e democrática: balizas epistemológicas dos desafios do mundo contemporâneo 5. Ética e Moral. O percurso civilizacional das crenças na área da Educação Física, Desporto, Saúde e Bem Estar. Respeito, rigor e critério científico na óptica dos Direitos Humanos.  
  • Objetivos

    Objetivos

    O conhecimento sintético, mas fundamentado, das matrizes reflexivas da cultura contemporânea concede ao profissional da EFD a capacidade de discernir, avaliar e escolher os perfis teóricos subjacentes ao modelo de sujeito preferencial à sua prática. Esta passagem crítica e construtiva da Filosofia à área científica em causa tem como finalidade a formação das seguintes competências: 1. identificar as características subjacentes a uma tese, teoria ou escola filosófica; 2. escolher a escola filosófica segundo o seu respectivo perfil epistemológico e na medida da sua conveniência ao modelo psicológico preferencial ou procurado; 3. aplicar as propostas sistemáticas e reflexivas da Filosofia ao campo prudencial e concreto da prática profissional da EFD 4. reconhecer, avaliar e discutir entre iguais os temas do mundo contemporâneo global, eclético e complexo, face a questões prementes: materialismo, economicismo, sustentabilidade, direitos humanos, ética, responsabilidade social, etc.
  • Metodologias de ensino

    Metodologias de ensino

    A inovação metodológica de suporte ao processo de ensino-aprendizagem reside em dois instrumentos: a didáctica ROLE-PLAY (aula sim, aula não, são os alunos a expor a temática) e a Análise SWOT, ambos em sala de aula e durante o tempo de aula. O tópico programático da aula teórica constrói-se como «estudo de caso» exposto pela Docente, apreciado em Análise SWOT feita por cada aluno. Segue-se o debate entre todos, suportado pelas respectivas Análises SWOT. Este instrumento de avaliação pesa 15% na Nota Final do aluno. A aula seguinte é aula-prática, onde um grupo de alunos expõe a Docente e colegas o tema da semana anterior estritamente aplicado ao terreno profissional da EFD. Durante a exposição grupal, cada um dos alunos que assiste realiza a sua Análise SWOT. De seguida, o debate crítico enriquece os pontos de vistas particulares, sedimentando a compreensão do tema central da aula em causa. Esta apresentação grupal à turma em modelo de role-play vale 25% da Nota final de cada aluno.
  • Bibliografia principal

    Bibliografia principal

    AGAMBEN, G. (2009). O que é o Contemporâneo? Chapecó: SC. Argos. ARENDT, H. (2001). A Condição Humana . Lisboa: Relógio d?Água. BAUMAN, Z. (2007). A Vida Fragmentada. Ensaios sobre a Moral Pós-Moderna. Lisboa: Relógio d?Água. FEYERABEND, P. (1991). Adeus à Razão . Lisboa: Edições 70. HEIDEGGER, M. (1998). Carta sobre o Humanismo. Lisboa: Guimarães Editores. JONAS, H. (2006) O Princípio Responsabilidade: Ensaio de uma Ética para a civilização tecnológica . Rio Janeiro: Contraponto / PUC-RIO. MORIN, E. e PRIGOGINE, I. (1998). A Sociedade em Busca de Valores . Lisboa: Instituto Piaget. POPPER, K. (1987) Sociedade Aberta, Universo Aberto . Lisboa: Dom Quixote. PETERSON, J.B. (2019) - Beyond Order: 12 More Rules for Life. HardBack, USA . PETERSON, J.B. (2018) - Maps of Meaning, Paperback, Taylor & Francis, UK, SCHWANITZ, D. (2012) Cultura -Tudo o que é preciso saber. Lisboa: Dom Quixote VATTIMO, G. (1987) O fim da modernidade. Niilismo e hermenêutica na cultura pós-moderna 
  • Avaliação

    Avaliação

    Avaliação Semestral (instrumentos, parâmetros e ponderações) 

     

    a) Teste Global Individual = 55% da Nota Final à UC

    b) Apresentação em Grupo de um tema programático em sistema didático de ROLE-PLAY = 30 % da Nota Final à UC

    c) Análises SWOT - fichas individuais de apreciação crítica dos Grupos de Trabalho = 15% da Nota Final à UC

     

    a) No Teste Global exigem-se 9,5 valores como nota mínima para fazer média final à UC. Caso não obtenha o 9,5 neste momento de avaliação, o Aluno pode recuperar num segundo momento (previsto na semana seguinte, dita «Prova de Recuperação»), tendo essa avaliação como máximo de cotação 9,5 valores no computo final (a integrar com os restantes elementos de avaliação).

     

    b) Nas Apresentações Grupais a nota mínima para fazer média final à UC é 8,5 valores (nota individual). Dado que este instrumento de avaliação implica o Grupo todo (no qual a parte de cada um se insere) não tem recuperação de nota enquanto tal. 

     

    c) Na realização manuscrita em aula das Análises SWOT (que, além de testemunho crítico, são igualmente registo de presença individual em cada aula prática), exige-se que nenhuma dela tenha menos de 7,5 valores, devendo o conjunto das cinco ou seis Análises SWOT alcançar os mesmos 9,5 como nota mínima. Este conjunto de elementos de avaliação contínua não tem recuperação prevista.

     

    Note-se que, caso o Aluno falte à realização de uma Análise SWOT sem justificação legalmente enquadrada (por ex: doença, consulta médica, Dia de Defesa Nacional, Estatuto Declarado de Trabalhador-Estudante, Atleta Olímpico ou idênticos previstos na lei portuguesa), essa ausência equivalerá ao registo de um ZERO na coluna de avaliação das Análises SWOT.

     

    Em caso de impasse ou conflito, privilegiam-se elementos que provem a maturidade intelectual, científica, colaborativa e cívica de cada aluno.

     

    Os estudantes que não tiverem aproveitamento (ou seja, cujo cálculo se cifre abaixo de 9,5 valores no cômputo final ponderado dos três elementos de avaliação curricular) terão acesso ao exame final escrito, que, sendo um instrumento único e total, vale 100% e se cota e publica como nota final à UC. 

INSCRIÇÃO AVULSO
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