Disciplina Ciências do Solo

Compreender os processos de alteração das rochas que levam à formação do solo, no que diz respeito em concreto aos processos de meteorização (alteração) e erosão (transporte), distinguindo a entidade Solo (in situ) e Sedimento (solo transportado).

Entender a importância do estudo do Solo e do Solo com aptidão agrícola como entidade fundamental a proteger e a recuperar, entendendo a sua salvaguarda nos estudo de ordenamento de território como Reserva Agrícola Nacional (RAN).

Compreender como estudar a entidade SOLO, com especial enfase na componente prática laboratorial

É uma disciplina no ciclo de estudos que permite entender a importância do SOLO e a necessidade de uma relação de sustentável com o planeta, onde o conhecimento sobre uma entidade fundamental para a produção de alimento é fundamental para impedir a sua má utilização podendo conduzir à sua destruição. Unidade Curricular (UC) fundamental sucedânea à UC de Geologia Geral e Aplicada e prévia à UC de Poluição do Solo.

TEÓRICA

1. A importância do estudo dos solos

2. Origem dos solos (meteorização Física, Química)

3. Factores de formação dos solos (Rocha mãe, Organismos, Tempo, Clima, Topografia)

4. Solos Residuais versus Transportados ¿ solo versus sedimento

5. Conceito de Solo

6. Tipos de solos (Classificações, Cartas de Solos, RAN)

7. Componentes dos solos (fase sólida, líquida e gasosa)

8. Propriedades dos solos (Físicas e Químicas)

PRÁTICA

Iniciação à utilização do software excel.

Métodos e equipamentos de amostragem de solos (superficiais e em profundidade).

Preparação e realização de uma campanha de campo.

Análises laboratoriais (textura/composiçao das amostras recolhidas): teor de humidade, de CaCO3, de matéria orgânica, pH, % fracção grosseira, granulometria da fracção grosseira (peneiração) e da fina (pipetagem ¿ Lei de Stokes), descrição mineralógica da fase sólida (lupa binocular).

Interpretação dos resultados de campo e analíticos.

Apresentação dos resultados (ex: artigo, apresentação oral, poster).

A metodologia utilizada consiste no método activo colocando o aluno como ponto central no processo de aprendizagem. As aulas utilizam um método combinado expositivo/interrogativo recorrendo a metodologias de aprendizagem ativa: brainstorming, role play, etc. Nos temas abordados é incluída a análise de Estudo de Caso, incentivando a discussão entre pares e a resolução de problemas. Este processo permitirá aos alunos desenvolverem pensamento crítico, aumentando a sua capacidade de resolução de problemas. Pode recorrer-se a metodologias de “aulas invertidas”, “Ensino de pares” e “Feedback dos colegas”.

A saída de campo para observação e recolha de amostras (saída técnica) permitirá a aprendizagem em regime não-formal.

• Brady, N.C., Weil, R (2013) – Natureza e Propriedade dos solos. 3ª edição, Bookman, 647p.
• Weil, R.R. & Brady, N.C. (2008) - The Nature and Properties of Soils. 14th ed. Prentice-Hall Inc., New Jersey.
• Cerqueira, J. (2001) - Solos e clima em Portugal. Clássica Editora, 2ª edição, 164 p.
• Costa, J.V. B. (2004) ¿ Caracterização e Constituição do Solo. Fund. Cal. Gulbenkian. 7ª ed., 527p.
• Varennes, A. (2003) - Produtividade dos solos e ambiente. Escolar Editora. 490 p.
• National Soil Survey Center - Natural Resources Conservation Service - U.S. Department of AgricultureField (2002) - Book for Describing and Sampling Soils. (disponível em http://soils.usda.gov/technical/fieldbook/)
• Websites:
• http://www.spcs.pt/
• http://soils.usda.gov/technical/lmm/
• http://soil.gsfc.nasa.gov/basics.htm