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Disciplina Partidos, Populismos e Radicalismos Contemporâneos

  • Apresentação

    Apresentação

      A alvorada do Século XXI testemunhou, no Ocidente, a aceleração da revolução digital e a concomitante consolidação do radicalismo populista como estilo de comunicação política. A literatura consolidada salienta a janela de oportunidade oferecida pela comunicação digital não mediata a atores políticos radicais, mas também a cidadãos comuns, ao mesmo tempo recetores de mensagens extremistas e artífices de polarização. A análise científica procura evitar o enviesamento, através do enfoque sobre a natureza do novo radicalismo na era digital, principalmente no que diz respeito às estratégias e métodos de comunicação política. É possível abordar este tema e fornecer instrumentos analíticos que permitam identificar, no discurso dos atores políticos e dos cidadãos, as características deste novo radicalismo digital, os seus objetivos e os seus impactos, a nível nacional e em perspetiva comparada.
  • Conteúdos Programáticos

    Conteúdos Programáticos

    I Comunicação Política Populista Do Analógico ao Digital: O Populismo como estilo de comunicação II Secção – A comunicação política radical na era digital Da ação coletiva à ação conetiva: A Militância virtual (webpolitics) Outrage Industry Três fenómenos radicais Relação Comunicação política – Mobilização – Violência III Secção – Estudos de caso comparados Nacional: André Ventura e o partido Chega Comparação transnacional: André Ventura – Donald Trump – Jair Bolsonaro – Matteo Salvini  
  • Objetivos

    Objetivos

    A UC visa dois objetivos principais: fornecer aos alunos as ferramentas básicas para distinguir a abordagem científica sobre comunicação política de atores radicais (e suas diferentes dimensões) da discussão polêmica trivial sobre os mesmos; formar os alunos na análise crítica do radicalismo político como estilo de comunicação enquanto te ma polémico, bem como na promoção e gestão de um debate, inclusive nos aspetos mais sensíveis da temática. Estes dois objetivos pretendem despertar,a consciência politológica das diferentes formas de abordagem do radicalismo político, das suas formas de comunicação, dos impactos na vida política e social contemporânea
  • Metodologias de ensino e avaliação

    Metodologias de ensino e avaliação

    As aulas combinam uma parte teórica e uma parte prática e estão organizadas em três secções. A primeira aborda a evolução da comunicação política populista do final do século XX ao início do XXI. A segunda foca a radicalização digital através de três fenómenos: discurso de ódio, fake news e teorias da conspiração. A terceira é dedicada a estudos de caso, com destaque para Portugal em comparação internacional. A parte teórica é conduzida pelo docente, com participação ativa dos alunos. A parte prática inclui apresentações em grupo de artigos científicos, escolhidos livremente em articulação com o docente, e discussão de vídeos exemplificativos de comunicação política radical. O objetivo é treinar a análise crítica com base em dados empíricos, distinguindo abordagens científicas de leituras normativas e promovendo a capacidade de debater temas controversos com rigor.
  • Bibliografia principal

    Bibliografia principal

    Aalberg T., Esser F., Reinemann C., Stromback J., De Vreese C. eds. (2016). Populist Political Communication in Europe (London: Taylor & Francis) Anstead N. (2021). What Do We Know and What Should We Do About Fake News? (London: Sage). Bromell D. (2022). Regulating Free Speech in a Digital Age: Hate, Harm and the Limits of Censorship (London: Springer Cover R., Haw A. & Thompson J. D. (2022). Fake News in Digital Cultures: Technology, Populism and Digital Misinformation (Bingley: Emerald Publishing) Demata M., Zorzi V. & Zottola A. eds. (2022). Conspiracy Theory Discourses (Amsterdam: John Benjamins Publishing Company) Nagle A. (2017). Kill All Normies: Online Culture Wars from 4chan and Tumblr to Trump and the Alt-Right (London: Zero Books) Pirro A. LP & Taggart P. (2023). “Populists in power and conspiracy theories”. Party Politics, 29(3): 413-423
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