Disciplina Estudos de Caso

O domínio de competências de comunicação e de relação em contexto clínico, adequadas às diferentes etapas do processo terapêutico, às especificadas do contexto de atuação e à diversidade da população, constitui requisito essencial quer para o estabelecimento e desenvolvimento de uma relação terapêutica adequada, quer para a eficácia na aplicação das metodologias de avaliação e intervenção no contexto da singularidade de cada processo terapêutico. As competências comunicacionais e de relação clínica podem e devem ser aprendidas, treinadas, aperfeiçoadas, validadas e aferidas. Pretende-se que esta UC seja um espaço para (re)conhecimento, modelagem e treino de competências comunicacionais e de relação, tanto transversais como especificas, baseado em estudos de caso em diversas psicopatologias.

Não aplicável

1.Comunicação em Psicologia Clínica e da Saúde -Estratégias comunicacionais (e.g. verbais, não verbais, inclusivas) -Informação e obtenção de consentimento informado -Múltiplos informadores/as -Encaminhamento   2.Identificação e gestão das dificuldades na avaliação e intervenção cognitivo-comportamental: -Formação da aliança terapêutica -Identificação de pensamentos automáticos, imagens, pressupostos e crenças  -Formulação do caso -Definição de objetivos e protocolo terapêuticos -Fatores relacionados com o diagnóstico e com o processo terapêutico   3.Gestão de obstáculos associados a diferentes Perturbações Mentais -Perturbações Depressivas  -De Ansiedade  -Obsessivo-Compulsivas e Perturbações Relacionadas -Relacionadas com Trauma e Fatores De Stress -Bipolares e Perturbações Relacionadas -Da Alimentação e da Ingestão -Do Espectro da Esquizofrenia e outras Perturbações Psicóticas  -Relacionadas com Substâncias e Perturbações Aditivas -Disruptivas, de Controlo do Impulso e do Comportamento  -Da Personalidade

As aulas são de prática laboratorial, essencialmente interativas e assentes na discussão de casos clínicos. A participação dos estudantes nas aulas e¿ promovida através de metodologias de ensino ativas e interrogativas que promovem igualmente o diálogo e debate entre estudantes. Como se pretende que os estudantes tenham uma visão critica e reflexiva, incentivam-se as dinâmicas em grupo e o questionamento nas aulas. Para o treino de competências de gestão de dificuldades terapêuticas, usa-se a prática simulada através de sessões de role-play. A metodologia híbrida está presente no recurso ao moodle para a distribuição de materiais, bem como a promoção de tarefas de pesquisa que se constituem como atividades em que a tecnologia é utilizada na aquisição de conhecimentos. Além disso, estão planeadas atividades de tutoria para a realização do trabalho de avaliação.

Beck, J. S. (2005). Cognitive therapy for challenging problems: What to do when the basics don’t work. New York: Guilford. Leahy, R. L. (Ed.) (2003). Roadblocks in cognitive-behavioral therapy: Transforming challenges into opportunities for change. New York: Guilford. Naar, S., & Safren, S. A. (2017). Motivational interviewing and CBT: Combining strategies for maximum effectiveness. New York: Guilford. Nelson-Jones, R. (2016). Basic counselling skills: A helper’s manual (4.a ed.). Londres: SAGE. Tarrier, N., & Johnson, J. (Eds.) (2016). Case formulation in cognitive behaviour therapy: The treatment of challenging and complex cases (2nd ed.). Hove: Routledge.