Disciplina Psicologia da Saúde II - Avaliação e Intervenção na Doença

A UC de Psicologia da Saúde II adota-se uma perspetiva cognitivo-comportamental e transdiagnóstica da doença crónica e terminal. Pretende capacitar os estudantes para identificar, avaliar e intervir junto de pessoas e grupos com doença crónica numa perspectiva biopsicossocial e ambiental.

Pretende-se sistematizar e formar um perfil profissional que aplique os conhecimentos e competências da psicologia clínica e da saúde de forma ecológica, inovadora e adequada a diferentes populações, nas várias faixas etárias, com diferentes doenças e contextos (família, escola, local de trabalho, instituições sociais, entre outras). Pretende-se preparar os estudantes para implementarem estratégias de intervenção psicológica empiricamente validadas, com vista à promoção da adaptação psicossocial à doença crónica e terminal.

I. Compreensão da adaptação à doença crónica:

a. definição, fases e prevalência da doença crónica;

b. dificuldades psicossociais e ambientais associadas à doença crónica em diferentes etapas desenvolvimentais;

c. moderadores do impacto da doença crónica;

d. tarefas de adaptação à doença crónica;

e. a experiência dos cuidadores informais.

II. Intervenção cognitivo-comportamental na doença crónica:

a. avaliação psicológica;

b. formulação de caso;

c. formulação de objetivos terapêuticos;

d. modificação de pensamentos desadaptativos;

e. gestão de dificuldades cognitivas;

f. gestão de emoções;

III – Promoção de ambientes saudáveis para a pessoas com doença crónica 

1. contexto familiar
2. escolar
3. laboral
4. comunitário
5. Intervenção junto dos profissionais de saúde, educação e área social.

IV. Intervenção cognitivo-comportamental na doença terminal e cuidados paliativos:

a. gestão do stresse/humor;

c. promoção do apoio social;

d. promoção da qualidade de vida;

e. apoio ao processo de luto dos cuidadores informais.

A presença nas aulas é obrigatória.

As metodologias de ensino incluem o método expositivo, apoiado em diapositivos, para apresentar os conteúdos teóricos; o método

interrogativo, para fomentar a participação dos estudantes; e métodos ativos (por exemplo, análise de casos clínicos, simulação de

interações clínicas) para promover a aquisição de competências técnicas.

A avaliação contínua consiste num teste escrito individual (ponderação: 50%), um trabalho de grupo a apresentar oralmente

(ponderação: 30%) com componente individual escrita (ponderação: 20%).

A avaliação final consiste num exame escrito individual (ponderação: 100%), sobre os conteúdos das aulas teórico-práticas.

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