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Apresentação
Apresentação
Nesta UC, pretende-se desenvolver nos estudantes competências de avaliação e intervenção psicológica forense com agressores.
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Disciplina do curso
Disciplina do curso
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Grau | Semestres | ECTS
Grau | Semestres | ECTS
Mestre | Semestral | 6
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Ano | Natureza | Lingua
Ano | Natureza | Lingua
1 | Obrigatório | Português
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Código
Código
ULHT2203-23773
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Pré-requisitos e co-requisitos
Pré-requisitos e co-requisitos
Não aplicável
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Estágio Profissional
Estágio Profissional
Não
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Conteúdos Programáticos
Conteúdos Programáticos
CP1. O processo de intervenção psicológica com agressores 1.1. Princípios das intervenções eficazes na intervenção com agressores 1.2. O processo de estruturação de programas e sessões de intervenção 1.3. Especificidades e questões éticas, de avaliação e formulação na intervenção com agressores juvenis e adultos 1.4. A intervenção psicológica com agressores no sistema de justiça juvenil e penal CP2. Modalidades de intervenção psicológica com agressores 2.1. Intervenção individual e grupal com agressores 2.1.1. Entrevista motivacional 2.1.2. Intervenção cognitivo-comportamental (modelos comportamentais, cognitivo-comportamentais, e contextuais de base evolucionária) 2.1.3. Programas estruturados de intervenção e sua eficácia CP3. Intervenção com diferentes tipologias de agressores 3.1. Agressores juvenis e adultos 3.1.1. Agressores com Perturbação de Conduta ou Perturbação de Personalidade Antissocial 3.1.2. Agressores em relações de intimidade
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Objetivos
Objetivos
OA1: Demonstrar e aplicar conhecimentos teórico-práticos acerca dos princípios básicos, modelos e modalidades de intervenção psicológica com agressores; OA2: Adquirir e desenvolver conhecimentos e competências acerca dos diferentes modelos e formulação de caso, bem como estratégias e técnicas de intervenção psicológica, atendendo às diferentes especificidades dos casos de agressão e violência; OA3: Aplicar os diferentes modelos e modalidades de intervenção psicológica a diferentes tipologias de agressores; OA4: Manifestar competências comunicacionais, orais e escritas, tecnicamente adequadas à descrição de casos e à sistematização da intervenção psicológica com agressores; OA5: Compreender e refletir critica e aprofundadamente sobre as implicações éticas e deontológicas relacionadas com o exercício de intervenção psicológica com agressores.
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Metodologias de ensino
Metodologias de ensino
As metodologias inovadoras de ensino para esta UC incluem aprendizagem baseada em trabalhos práticos e/ou role-play, aprendizagem colaborativa, aprendizagem baseada em problemas e uso de softwares ou plataformas úteis em contexto de aprendizagem e produção de escrita científica. Estas abordagens visam envolver os estudantes de forma ativa, permitindo-lhes aplicar conceitos teóricos, colaborar com os colegas, analisar e resolver problemas práticos do mundo real e utilizar ferramentas adequadas a uma melhor experiência de aprendizagem. Estas metodologias visam promover a aplicação prática do conhecimento teórico lecionado, bem como o desenvolvimento de competências essenciais na planificação e implementação de intervenções psicológicas com vista à reabilitação de pessoas agressoras.
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Bibliografia principal
Bibliografia principal
Barroso, R. & Neto, D. (Eds.) (2020). A prática profissional da Psicologia na Justiça. Ordem dos Psicólogos Portugueses. Garofalo, C., & Sijtsema, J. J. (Eds.). (2022). Clinical forensic psychology: Introductory perspectives on offending. Switzerland: Palgrave Macmillan. Miller, W. & Rollnick, S. (2023). Motivational interviewing: Preparing people for change (4th ed.). Guilford Press. Rijo, D., Brazão, N. & Capinha, M. (2016). Terapia focada nos esquemas para indivíduos antissociais. In R. Wainer, et al., (Eds.). Terapia cognitiva focada em esquemas: Integração em psicoterapia. Artmed. Rijo, D., et al., (2017). Intervenção psicológica com jovens agressores. PACTOR. Simões, M., Almeida, L. & Gonçalves, M. (2017). Psicologia Forense: Instrumentos de avaliação. PRACTOR Young, J., Klosko, J. & Weishaar, M. (2003). Schema Focused Therapy: A practitioner’s guide. The Guilford Press.
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Avaliação
Avaliação
Avaliação contínua consistirá em:
- Dois testes escritos (35% cada um);
- Momentos de quizz nas aulas calendarizadas (10%);
- Elaboração, em grupo, de um relatório escrito que pressupõe a planificação de uma sessão de intervenção psicológica com um agressor (10%) e simulação, em contexto de sala de aula, da implementação de uma parte dessa sessão num exercício de role-play (10%).
O planeamento definitivo da avaliação contínua nesta UC será partilhado com os alunos na primeira aula, e ficará disponível no Moodle, bem como a descrição e instruções específicas sobre o que será esperado em cada um destes momentos de avaliação.
Estudantes que excedam o limite de 30% de faltas, sem justificação ou estatuto especial, não serão elegíveis para avaliação contínua. A existência de mais de 30% de faltas justificadas poderá implicar a realização de um momento complementar de avaliação. Estudantes com estatuto especial ou situações de isenção de assiduidade obrigatória, nos moldes do regulamento da Universidade, devem comunicar a sua situação e intenção de frequentarem a modalidade alternativa de avaliação contínua ao docente responsável pela unidade curricular até ao fim da 3ª semana a partir do início das aulas. A modalidade de avaliação alternativa será realizada nos seguintes moldes:
- Elaboração de um plano de intervenção completo com agressor (tema autoproposto a comunicar à docente responsável até à 3ª semana de aula) (35%);
- Discussão do plano de intervenção com um juri de dois docentes, incluíndo a regente da UC e docente por ela a designar, em data a agendar (65%).
As regras específicas para a realização desta modalidade de avaliação alternativa, incluindo prazos de entrega e critérios de avaliação, serão detalhadas em documento complementar a disponibilizar aos estudantes. A avaliação alternativa garante o cumprimento dos objetivos da unidade curricular e a igualdade de tratamento dos estudantes, em conformidade com os instrumentos de avaliação definidos no artigo 14.º do Regulamento Geral de Avaliação, e os artigos 5º, 6º (nº 3, alíneas b), d) e e), 7º (n.º 5), 11º e 18º, do Regulamento Pedagógico.
Espera-se que os diferentes momentos de avaliação garantam a aquisição de competências necessárias para a aprovação na UC. Para aprovação na UC, a média final ponderada dos elementos de avaliação terá de ser igual ou superior a 10 valores.
Avaliação em época de recurso ou época especial: Exame escrito (ponderação de 100%)
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Mobilidade
Mobilidade
Não




