Iniciativa promove práticas educativas e museológicas inclusivas, combatendo desigualdades raciais e narrativas discriminatórias em Portugal
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
O projeto de investigação "AGRRIN – Corpos Geradores: da agressão à insurgência. Contributos para uma pedagogia decolonial", desenvolvido pelo Departamento de Museologia da Universidade Lusófona, em colaboração com o CeIED – Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento, é uma iniciativa pioneira financiada pela FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia, no âmbito do Concurso de Investigação e Financiamento de todas as áreas científicas de 2022.
O AGRRIN tem como foco a identificação e o combate às desigualdades raciais em Portugal, analisando os processos de racialização que permeiam a sociedade e propondo alternativas através da educação decolonial.
Em articulação com a Cátedra UNESCO "Educação, Cidadania e Diversidade Cultural" da Universidade Lusófona, o AGRRIN visa integrar abordagens pedagógicas críticas e inclusivas em ambientes educativos e museológicos. Este projeto assume a educação como uma ferramenta de transformação social, apostando numa perspetiva dialógica e decolonial, com o objetivo de promover a revisão dos conteúdos escolares e a curadoria crítica de exposições.
O projeto também colabora com as Comunidades de Investigação e Aprendizagem (ReLeCo) da Memória, Cidadania & Sociomuseologia e dos Estudos Socioartísticos para a Decolonialidade e Sustentabilidade, refletindo um compromisso interdisciplinar e colaborativo.
O AGRRIN atua na interface entre a educação e a sociomuseologia, abordando os desafios da racialização e propondo soluções que promovam a justiça social. O seu impacto é sentido tanto nas escolas como nos museus, onde novas narrativas e práticas pedagógicas são desenvolvidas para ultrapassar microagressões e relações racializadas, construindo espaços mais justos e críticos.
Esta iniciativa não só visa a transformação dos espaços educativos e museológicos, mas também busca envolver comunidades diversas na criação de um ambiente inclusivo, onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas. O AGRRIN representa, assim, um passo importante na luta contra a discriminação racial, promovendo um futuro mais equitativo e consciente em Portugal.
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