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Apresentação
Apresentação
O que dá valor aos factos passados é a possibilidade de serem considerados não como um passado morto, mas como um passado vivo. Compreender historicamente o passado é incorporar o conhecimento das experiências realizadas, é aprender com o que temos feito e servirmo-nos desse conhecimento para podermos intervir com consciência no processo de desenvolvimento. Não se trata de simplesmente narrar-descrever acontecimentos ou, de apelar a um sentimento saudosista (ou romântico), em torno de certas recordações, mas de desenvolvermos um pensamento crítico para sabermos quem somos, onde estamos e para onde queremos e devemos ir. Pensamo-nos e descobrimo-nos através do pensamento histórico. Precisamos perceber as transformações, isto é o pensamento expresso na resolução dos problemas que marcaram o nosso processo constitutivo e, deste modo, o que somos. É fundamental apreender esse processo, de tal modo que se quebre a divisão tradicional entre o passado, presente e futuro.
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Disciplina do curso
Disciplina do curso
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Grau | Semestres | ECTS
Grau | Semestres | ECTS
Licenciado | Anual | 7
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Ano | Natureza | Lingua
Ano | Natureza | Lingua
1 | Obrigatório | Português
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Código
Código
ULHT495-2-193
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Pré-requisitos e co-requisitos
Pré-requisitos e co-requisitos
Não aplicável
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Estágio Profissional
Estágio Profissional
Não
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Conteúdos Programáticos
Conteúdos Programáticos
1. A importância da história no processo de conhecimento. O conceito de educação, educação física, desporto, cultura e sociedade: 1.1 - A natureza e a cultura. A noção de técnicas corporais; 1.2 - A Educação Física e o Desporto no quadro geral da Educação e Cultura. 2. As atividades físicas e a educação na comunidade primitiva, antiguidade e época medieval: 2.1 - As atividades físicas no quadro da cultura clássica. 3. O movimento humanista e a Educação Física: 3.1 - A educação realista. O empirismo e o naturalismo. 4. O pensamento pedagógico em Educação Física e Desporto: 4.1 - Os precursores da Educação Física e do Desporto no contexto Europeu. 5. O Higienismo, o exercício físico e a saúde em Portugal: 5.1. A vida, a morte e o prazer no Portugal Moderno; 5.2. A medicalização curricular em Portugal. 6 A formação dos professores de Educação Física em Portugal: 6.1 - As diferentes instituições e as diferentes concepções de formação. 7. Os jogos olímpicos da era moderna;
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Objetivos
Objetivos
A unidade curricular está organizada de modo a promover uma interpretação crítica dos poderes e saberes constitutivos da Educação Física e Desporto. Apresenta oralmente uma temática demonstrando compreensão dos conteúdos programáticos de analisados e discutidos numa das aulas magistrais. Nos exercícios que realiza nas aulas demonstra saber discutir a prática da Educação Física e Desporto enquanto fenómeno social e cultural e avaliar-se no processo de aprendizagem. É capaz de responder por escrito às questões que lhe são colocadas, evidenciando saber Interpretar as características das diferentes etapas da Educação Física e Desporto na sua relação com o contexto cultural de cada época. É capaz de elaborar um trabalho de forma a demonstrar que domina a terminologia e o quadro conceptual da Educação Física e Desporto, apreciando criticamente os fenómenos sociais à luz dos dados históricos.
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Metodologias de ensino
Metodologias de ensino
Selecionámos aulas magistrais, teórico-práticas e orientação tutorial. Com as aulas magistrais, procede-se ao enquadramento teórico da disciplina, recorrendo-se para isso às técnicas consideradas mais apropriadas. Nestas aulas, apresenta-se um quadro conceptual que fundamenta e auxilia o aluno na sua pesquisa autónoma. Nas aulas teórico-práticas analisam-se textos, realizam-se fichas de trabalho, etc. dando-se ao aluno um papel ativo como construtor da sua própria aprendizagem
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Bibliografia principal
Bibliografia principal
Braudel, F. (1986). História e ciências sociais. Lisboa: Editorial Estampa. Brás, J. (2008). A higiene e o governo das almas: o despertar de uma nova relação. Revista Lusófona de Educação, 12, 113-138. http://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/614 Brás, J. V., Gonçalves, M. N. (orgs.) (2013). O Corpo – Memória e identidade. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas. ISBN: 978-989-8512-68-0. Crespo, J. (1990). A História do Corpo. Lisboa: Difel
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Avaliação
Avaliação
AVALIAÇÃO
O aluno tem sucesso se tiver a nota final de 9,5v, não podendo ter em nenhuma das provas abaixo de 9,5v. A classificação final será obtida a partir das seguintes ponderações: 2 Frequências – realização individual (50%); Duas apresentações orais de uma problemática histórica – realização grupo (15%); Portefólio – realização individual (15%); trabalho de grupo (20%).
Descrição
Data
Ponderação
Duas Frequências
No final de cada um dos semestres (1º e 2º)
50%
Duas apresentações orais
Em todas as aulas práticas um grupo faz a apresentação oral e faz um debate com a turma sobre a temática da aula magistral
15%
Portefólio
Construído ao longo do ano
15%
Trabalho de Grupo
A realizar até às férias da Páscoa. É entregue na 1ª aula prática a seguir às férias da Páscoa.
20%
- Frequências - Realização de duas frequências. Realização individual sem consulta. Uma realiza-se no final do 1º semestre e a outra no final do 2º semestre – 50%
- Apresentações orais – Os alunos são organizados em grupos e é feita uma calendarização. Em todas as aulas existe um grupo de alunos que apresenta e discute a temática da aula magistral da semana anterior. Cada grupo faz duas apresentações - 15% ;
- Portefólio: É construído ao longo do ano com as fichas de trabalho individuais sem consulta que os alunos realizam ao longo do ano durante as aulas práticas - 15%.
- TRABALHO Grupo. Realiza-se em grupo e está centrado nos interesses doa alunos , funcionando de forma complementar ao programa. É entregue em formato de papel na primeira aula a seguir às férias da Páscoa (mínimo 10 páginas, letra 12, espaço 1,5). Nesta aula é feita a calendarização das apresentações orais de todos os trabalhos. É obrigatório apresentação oral para os trabalhos serem avaliados - 20%;
O trabalho pode ser sobre: 1 - Problemática Conceptual; 2 - História das Instituições (escola, clube, ginásio, autarquia...); 3 - História de Vida (ou outra conforme decisão estratégica determinada pelos professores)
1 – PROBLEMÁTICA CONCEPTUAL
- SELECCIONAR UM TEMA
- INTRODUÇÃO: motivação, objectivos, pertinência do tema,..
- DESENVOLVIMENTO: pontos críticos, subtemas que pretendem explorar
- CONCLUSÕES
- BIBLIOGRAFIA
2 – HISTÓRIA DAS INSTITUIÇÕES
- SELECCIONAR : UM CLUBE, UM GINÁSIO, JUNTA DE FREGUESIA, ESCOLA, AUTARQUIA; ..
- INTRODUÇÃO: motivação, objectivos, pertinência do tema,..
- DESENVOLVIMENTO: explicar: quando? como? onde? porquê?
Que atividades desenvolvem? Quem as praticava? Como foram surgindo?
CONTRIBUTOS da instituição para o desenvolvimento da atividade física e desportiva
- CONCLUSÕES
- BIBLIOGRAFIA
3 – HISTÓRIA DE VIDA (BIOGRAFIA)
- 1. INTRODUÇÃO
- 2. OBJECTIVOS
- 3. CURRÍCULO ACADÉMICO
- 4. CURRÍCULO PROFISSIONAL
- 5. PRODUÇÃO (obras, ..)
- 6. CONCLUSÃO
- 8. FONTES E BIBLIOGRAFIA
ESTRUTURA DO TRABALHO
ITENS- 1. INTRODUÇÃO
- 2. OBJECTIVOS
- 3. METODOLOGIA
- 4. CURRÍCULO ACADÉMICO
- 5. CURRÍCULO PROFISSIONAL
- 6. PRODUÇÃO ( obras, ..)
- 7. CONCLUSÃO
- 8. FONTES E BIBLIOGRAFIA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Listagem:
- livros,
- artigos,
- páginas Web,
- ou outros elementos bibliográficos que foram referenciados ao longo do artigo.
- FONTES (História)
- LIVRO:
- Brás, J. V., Gonçalves, M. N. (orgs.). (2013). O Corpo – Memória e identidade. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas.
- ARTIGO EM REVISTA:
- Brás, J. V & Gonçalves, M. N. (2011). Os mecanismos espaciais do governo no ensino - A centralização-descentralizaçao do ensino (Finais da Monarquia e I República), Revista Educació i Història, 17, 133-155
EX. COMO CITAR AS FONTES:
- O Século, Lisboa, ano I, n.º 161, 22 de Julho de 1881:2
- O Ensino Livre, Lisboa, 1ª série, n.º 1, 10 de Julho de 1897:23
- Diário do Governo, n.º 16, de 24 de Outubro de 1910:543
Diário da Câmara dos Senhores Deputados, sessão n.º 19, de 30 de Maio de 1908: 10
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Mobilidade
Mobilidade
Não




