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Ciclo de Conferências Great Artists on Campus 2

2.ª edição do ciclo de conferências mensais da ULusófona com artistas contemporâneos portugueses


Ciclo de conferências mensais organizadas pelo DCAM - Departamento de Cinema e Artes dos Medias, da ULusófona, com os artistas centrais da arte contemporânea portuguesa.


Programa

9 de setembro às 15h00
Grace Ndiritu

Veja o Resumo do Evento!

17 de setembro às 15h00
Daniel Blaufuks

Veja o Resumo do Evento!
  • Daniel Blaufuks tem trabalhado sobre a relação entre a memória pública e a memória privada, um tema que é uma das constantes interrogações no seu trabalho como artista visual. Tem exposto largamente em museus, galerias de arte contemporânea e festivais, trabalhando principalmente com fotografia e vídeo, apresentando o resultado através de livros, instalações e filmes. Em 2007 publicou o livro Sob Céus Estranhos (Tinta-da-China), a partir do seu filme com o mesmo título de 2002, que recebeu o prémio de melhor livro de fotografia na Photoespaña.
  • Foi também premiado em 2007 pelo seu trabalho sobre Terezín, um campo de concentração na República Checa, sobre o qual editou um livro (Steidl, 2010) e realizou o filme As If (2014). Possui um doutoramento da Universidade de Wales, para o qual escreveu sobre Fotografia e Cinema na sua relação com os textos de W. G. Sebald e Georges Perec, assim como a sua relação com a memória e o Holocausto.
  • Em 2016 recebeu o prémio AICA pelas exposições “Tentativa de Esgotamento” e “Léxico”, tendo recentemente publicado os livros de texto e fotografia Não Pai (Tinta-da-China, 2019) e Lisboa Clichê (Tinta-da-China, 2021). Os seus filmes (fotografias expandidas) tem sido apresentados em diversos festivais de cinema, tendo produzido ultimamente trabalhos sobre a resistência à ocupação alemã na Bretanha e sobre o colonialismo em São Tomé e Príncipe, assim como o seu não-diário Os dias estão numerados.

8 de outubro às 15h00
Vasco Araújo

  • Vasco Araújo, nasceu em Lisboa, em 1975. Concluiu a licenciatura em Escultura pela FBAUL, frequentou o Curso Avançado de Artes Plásticas da Maumaus em Lisboa. Integrou ainda programas de residências, como Récollets (2005), Paris; Core Program (2003/04), Houston.
  • Em 2003 recebeu o Prémio EDP Novos Artistas, Portugal.
  • Desde então tem participado em diversas exposições individuais e coletivas tanto nacional como internacionalmente: Momento à parte, MAAT - Fundação EDP, Lisboa, Portugal (2019); Vasco Araújo, M-Museum, Leuven, Bélgica (2018); Decolonial desires, Autograph ABP, Londres, U.K. (2016); Potestad, MALBA - Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina (2015); Under the Influence of Psyche, The Power Plant, Toronto (2014); Debret, Pinacoteca do Estado de S. Paulo, S. Paulo (2013); Eco, Jeu de Paume, Paris (2008); Em Vivo Contacto, 28.ª Bienal de S. Paulo, São Paulo (2008);

9 de outubro às 18h00
Daniel Barroca e Catarina Laranjeiro (Projeção do filme - Fogo no Lobo 2023)

  • Unal é uma aldeia de produtores de arroz cujos habitantes tiveram um papel decisivo na luta de libertação da Guiné-Bissau contra o colonialismo português. Foram os primeiros a envolver-se na revolta armada, mobilizando os seus espíritos ancestrais para a guerrilha. Ainda hoje, cada gesto do ciclo do arroz está assombrado por memórias da guerra. Um trauma inscrito nos rituais, corpos, paisagens e música tecno actuais. Uma imersão numa mistura de formas religiosas e agitação política, onde veteranos de guerra convivem com jovens irrequietos, reivindicando o seu futuro na Guiné-Bissau contemporânea.
  • Vencedor do Prémio Fundação INATEL para Melhor Filme de Temática Associada a Práticas e Tradições Culturais e ao Património Imaterial da Humanidade, DocLisboa, 2023. Vencedor do Prémio Especial do Juri na competição de longa metragem no Apricot Tree International Documentary Film Festival, Debed, 2024.

(por determinar)
Leornor Antunes

  • Leonor Antunes (Lisboa, 1972) é uma artista contemporânea portuguesa radicada em Berlim. O seu trabalho explora a interseção entre arte, arquitetura e design, inspirando-se em figuras femininas influentes do século XX. Através da medição de elementos arquitetónicos e de design, Antunes traduz essas medidas em esculturas únicas, utilizando materiais como corda, couro, cortiça, madeira, latão e borracha. A sua prática não só homenageia o artesanato tradicional, mas também convida os visitantes a estabelecer uma relação próxima com as suas obras, frequentemente definidas como “esculturas criadas no espaço”. Com exposições em instituições de renome como o Museu Serralves e o Whitechapel Gallery, Antunes representa uma voz distintiva na arte contemporânea, onde o diálogo entre os objetos e o espaço revela a herança estética da modernidade e o potencial transformador da escultura.

22 de outubro às 15h00
João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira (Artes Visuais. Em exposição no Museu de Serralves e na Appleton/Ciências da Comunicação)

  • João Pedro Vale (n. 1976, Lisboa) é licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e estudou na Escola Maumaus. Desde 1999, tem participado em exposições individuais e coletivas, tanto em Portugal como no estrangeiro. Vale trabalha com uma vasta gama de meios, incluindo escultura, fotografia, performance e cinema experimental. Em 2002, foi nomeado para o Prémio União Latina e, em 2004, venceu o Prémio City Desk de Escultura. Em colaboração contínua desde cedo com Nuno Alexandre Ferreira, tem explorado temas ligados à identidade, cultura pop e questões LGBTQIA+, sempre com uma abordagem crítica e humorística. Juntos, têm produzido longas-metragens experimentais e colaborado com várias instituições, como a Companhia Nacional de Bailado e o Teatro Praga. As suas obras integram importantes coleções como a Fundação de Serralves, Tate Modern e Museu do Chiado.
  • Nuno Alexandre Ferreira (n. 1973, Torres Vedras) estudou Sociologia na Universidade Nova de Lisboa e, desde os anos 1990 colabora com João Pedro Vale em diversos projetos interdisciplinares que incluem escultura, fotografia, performance e cinema. Ferreira e Vale cofundaram o projeto multidisciplinar BREGAS em 2014 e têm trabalhado em cenografia e figurinos para o teatro e a dança, além de curar exposições e editar publicações temáticas como "P-Town".

23 de outubro às 18h00
Pedro Barateiro (Projeção dos filmes - Monólogo para um Mostro 2021 / Love Song 2023)

  • Pedro Barateiro, nascido em 1979 em Almada, vive e trabalha em Lisboa. A sua prática artística atravessa diversos meios como o desenho, vídeo, escultura e escrita. Barateiro formou-se na Academia de Arte de Malmö, na Suécia, e na Escola de Artes Visuais Maumaus, em Lisboa. Ele desenvolveu a sua carreira através de várias residências artísticas internacionais, incluindo o Palais de Tokyo (Paris), ISCP (Nova Iorque) e Spike Island (Bristol).
  • Com exposições individuais em instituições como o Museu de Serralves (Porto), Museu Coleção Berardo (Lisboa) e Spike Island (Bristol), o trabalho de Barateiro também esteve presente em bienais internacionais como a 29.ª Bienal de São Paulo, 16.ª Bienal de Sydney e a 5.ª Bienal de Berlim. Além disso, o artista apresentou performances em espaços de prestígio como o Centre Pompidou (Paris) e o Teatro Rivoli (Porto). Ele é também um dos fundadores do Parkour, espaço artístico independente em Lisboa.

6 de novembro às 18h00
Mariana Caló e Francisco Queimadela (Projeção do filme - A Dança do Cipreste 2020)

Veja o Resumo do Evento!
  • Mariana Caló e Francisco Queimadela licenciaram-se em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e colaboram enquanto dupla desde 2010. A sua prática é desenvolvida através de um uso privilegiado da imagem em movimento, tanto através da realização de filmes, como na intersecção com ambientes instalativos e site-specific, em conjugação com desenho, pintura, fotografia ou escultura. O interesse pelo diálogo entre o biológico, o vernacular e o cultural é um elemento recorrente no seu trabalho artístico.

19 de novembro às 15h00

  • Pedro Falcão

26 de novembro às 15h00
Joana Machado

Evento Veja o Resumo do Evento!
  • Joana Machado, nascida em 1978 no Porto, é uma designer de comunicação com vasta experiência e reconhecimento na área do design gráfico e editorial. Licenciada em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto (2002), complementou os estudos com uma pós-graduação em História e Estética da Arte Eletrónica pelo Mecadi/Esdi, em Barcelona (2004). Ao longo da sua carreira, Joana tem colaborado com diversas instituições culturais e académicas, desenvolvendo projetos de design gráfico, editorial e identidades visuais. Entre os parceiros destaca-se a Fundação de Serralves, a Feira do Livro do Porto, a Galeria Municipal do Porto e o Atelier-Museu Júlio Pomar. Em 2014, foi júri no prestigiado concurso internacional "Art Directors Club" em Nova Iorque. Recentemente, em 2022, venceu o prémio "50 Books | 50 Covers" da AIGA, e em 2023, o seu trabalho foi nomeado para o prémio "Best Book Design From All Over the World 2025", promovido pela Fundação Stiftung Buchkunst.

3 de dezembro Às 15h00
Rui Chafes

Evento
  • Desde meados dos anos 80, tem desenvolvido o seu trabalho exclusivamente em ferro ou aço. Tem exposto em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente na Bienal de Veneza em 1995 e em 2013, e na Bienal de São Paulo em 2004. O seu trabalho tem sido mostrado em diversos museus e instituições, sobretudo na Europa mas também no Brasil, Japão e Coreia do Sul, tendo realizado também exposições em espaços públicos, naturais ou urbanos, como Sintra, Matera ou Bamberg. Em 2004 recebeu o Prémio de Escultura Robert-Jacobsen, na Alemanha, em 2015 recebeu o Prémio Pessoa e, em 2021, o Prémio AICA.

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Data e Hora

Início
segunda-feira, setembro 9, 2024 15:00
Fim
terça-feira, dezembro 3, 2024 21:00

Áreas

Artes e Design

Participação

Presencial

Local

Centro Universitário Lisboa - Sala de Cinema Fernando Lopes

Entrada

Gratuita
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