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Guerreiras do Cerrado: As Mulheres na Luta Ambiental

Evento destaca a resiliência ambiental e a sua importância para proteção do bioma

18.04.24 - 17h49

Realizado na Universidade Lusófona - Centro Universitário Porto, em 22 de março de 2024, o evento "O Cerrado brasileiro tem cara de mulher: não existem territórios livres em corpos presos" trouxe debates cruciais sobre o papel das mulheres no bioma mais biodiverso do planeta.

O evento destacou a presença vital das mulheres no Cerrado, incluindo indígenas de diversos povos e comunidades tradicionais como quilombolas, geraizeiras, ribeirinhas e quebradeiras de coco babaçu. A abertura, feita pela Diretora do Doutoramento em Comunicação e Ativismos da Universidade Lusófona, Carla Cerqueira, deu início a uma tarde de reflexão em parceria com Rosângela Corrêa, Diretora Geral do Museu do Cerrado da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília.

Rosângela expressou a urgência da proteção do Cerrado, destacando a relação direta entre a destruição do bioma e o genocídio dos povos tradicionais, especialmente as mulheres. Ela enfatizou a necessidade de enfrentar a violência contra seus corpos e territórios, uma batalha marcada pela resistência e resiliência. "Sem água não tem filho. É hora de agir para garantir que as vozes das mulheres do Cerrado sejam ouvidas e que seu território seja protegido para as futuras gerações”, explica.

Citando frase de Emília Costa, líder do grupo de Mulheres Guerreiras da Resistência”, do Movimento Quilombola do Maranhão (MOQUIBOM) – “Eu sou o Cerrado" - o debate subsequente conduzido pela subdiretora do Doutoramento em Comunicação e Ativismos, Célia Taborda, consolidou as ideias discutidas. Suas palavras ressaltam a conexão intrínseca entre a luta das mulheres pela libertação dos corpos e a defesa de seus territórios.

Um dos pontos abordados pela Professora Pimentel foi o processo de recrutamento dos informadores da PIDE. Muitos dos informadores eram inicialmente detidos e, posteriormente, recrutados pelo regime para darem início a sua atividade de espionagem.

A savana brasileira está em perigo, com menos da metade de sua área original preservada nos últimos 40 anos. A proteção do Cerrado não é apenas uma questão ambiental, mas também uma questão de justiça social e de preservação da vida.

Consulte as Fotografias do Evento no Facebook da ULusófona  


Fotografia e Cobertura
Patrícia Lopes

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