
Porto Femme 2025 Dá Palco a Revoluções Femininas no Coração do Porto
Festival internacional celebrou cinema feito por mulheres e pessoas não binárias, com sessões na Universidade Lusófona e vários espaços da cidade
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A oitava edição do Porto Femme – Festival Internacional de Cinema decorreu entre 7 e 13 de abril de 2025 e voltou a afirmar-se como um dos eventos culturais mais relevantes no panorama cinematográfico português. Com uma programação rica e diversa, o festival apresentou mais de 140 filmes oriundos de 38 países, todos realizados por mulheres ou pessoas não binárias, refletindo uma forte aposta na representatividade e na diversidade de vozes no cinema contemporâneo.
Este ano, o tema central foi “Mulheres e Revoluções”, numa evocação simbólica e política dos 50 anos do 25 de Abril. O mote atravessou toda a programação, das competições internacionais e nacionais, às sessões temáticas e às atividades paralelas.
A Universidade Lusófona - Centro Universitário do Porto foi uma das entidades parceiras do evento e acolheu parte da programação, com destaque para sessões especiais e debates que reuniram realizadores, estudantes e especialistas em cinema, género e política. Estes momentos foram marcados pela reflexão crítica sobre os papéis das mulheres nas lutas sociais, na arte e na construção de futuros mais justos e igualitários.
Além das exibições, o Porto Femme ofereceu masterclasses, exposições, performances e espaços de networking, reforçando o seu compromisso com a promoção do talento feminino nas artes cinematográficas. O festival continua a ser acreditado para efeitos de certificação de formação contínua de professores e educadores, o que sublinha também o seu valor pedagógico e cultural.
As sessões decorreram em várias salas da cidade, incluindo a Casa Comum da Reitoria da U.Porto, Batalha Centro de Cinema, Maus Hábitos, Passos Manuel, Mira Galerias e a Universidade Lusófona - Centro Universitário Porto. O Porto Femme consolidou-se, mais uma vez, como um espaço de resistência, criação e celebração das vozes que historicamente têm sido marginalizadas no cinema.
Fotografia
Catarina Machado
Cobertura
Catarina Machado e Sofia Pereira
Notícia
Mariana Devezas



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