Mestrado Urbanismo

A formação em urbanismo na Universidade Lusófona iniciou em 1991 e o curso de mestrado inicia-se em 2004. As diferentes unidades curriculares do curso de mestrado são coordenadas e orientadas em ordem à realização de um projeto comum, transversal, que permite aos estudantes uma experiência prática das matérias lecionadas através de um exercício acompanhado, onde se aplicam os conceitos e teorias, que amplifica a aquisição de competências. No segundo ano é escolhido, por cada estudante, o âmbito do seu trabalho de desenvolvimento (dissertação teórica ou trabalho de projeto), permitindo um trabalho orientado sobre aspetos específicos ao urbanismo e do seu interesse.

Podem candidatar-se ao ciclo de estudos conducente ao grau de mestre: a) titulares de grau de licenciado ou equivalente legal; b) titulares de um grau académico estrangeiro conferido na sequência de um 1º ciclo de estudos organizado de acordo com os princípios do processo de Bolonha por um Estado aderente a esse processo; c) titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como satisfazendo os objetivos do grau de licenciado pelo órgão estatutariamente competente; d) detentores de currículo escolar, científico ou profissional, que seja reconhecido pelo órgão estatutariamente competente da ULHT como atestando capacidade para realizar este ciclo de estudos. Critérios de seriação Candidatos com habilitação superior exigida e com nota final: Nota Final da Habilitação Superior Anterior - 50% Formação Complementar na área - 15% Curriculum Profissional - 20% Carta de Motivação e/ou Entrevista - 15% Candidatos sem habilitação superior exigida ou sem nota final: Formação Complementar na área - 30% Curriculum Profissional - 40% Carta de Motivação e/ou Entrevista - 30%

Para o exercício da profissão de urbanista, é importante que os estudantes possuam algumas bases teóricas e conceptuais, sendo as áreas mais próximas ao urbanismo as que possuem maior afinidade com essas matérias, como o urbanismo, a geografia, as engenharias (civil e do ambiente), ou a arquitetura. Porém, para o aprofundar os conhecimentos e trabalhar no contexto do urbanismo no âmbito de outras áreas disciplinares, pela transdisciplinaridade, quem pretenda trabalhar no âmbito da definição de políticas territoriais, planeamento e soluções para o território, qualquer que seja a base de formação, encontra no mestrado em urbanismo uma forma de se capacitar para a compreensão dos problemas urbanos e a sua solução, numa visão transversal e coordenada.

Na administração pública, as principais entidades empregadoras dos urbanistas são as autarquias, as comissões de coordenação regional e as direções-gerais dos ministérios implicados no ordenamento do território onde integram equipas que elaboram estudos e planos de urbanização municipal, regional ou nacional (consoante a entidade empregadora), emitem pareceres técnicos sobre os planos que são submetidos à aprovação e gerem o espaço urbano. No setor privado destacam-se os gabinetes de urbanismo onde integram equipas que elaboram projetos urbanísticos, são consultores de autarquias na elaboração de estudos e planos, emitem pareceres referentes a operações fundiárias, atividades de promoção imobiliária ou atividades de desenvolvimento urbanístico. Há, ainda, os urbanistas que optam por trabalhar como profissionais liberais. A carreira de Investigação, sendo necessário prosseguir os estudos ao nível do terceiro ciclo (Doutoramento), podendo ingressar na carreira académica e de Investigação, onde ampliam a formação nesta área e auxiliam na definição de critérios para a prática do urbanismo.

Programas de especialização e pós-graduação, incluindo programas de 3º ciclo referentes a estudos de doutoramento.

No âmbito do Mestrado em Urbanismo são convidados vários professores e profissionais com experiência, destancando-se: Professor Doutor Vicente del Rio (CalPoly, San Louis Obispo, EUA); Professora Doutora Isabel Marcos (CICS.NOVA, Interdisciplinary Centre of Social Sciences); Professora Doutora Marluci Menezes (LNEC)

A Universidade Lusófona possui salas de estudo e trabalho para que os estudantes possam desenvolver os seus projetos. Inclui-se, neste contexto, os laboratórios de informática, a biblioteca, os espaços de trabalho.

Os mestrandos são convidados a participar nas atividades de investigação, integrando equipas de investigação com projetos em curso. A Universidade Lusófona é membro da Associação Europeia de Escolas de Urbanismo (AESOP), e a formação em urbanismo segue as suas orientações.