O jogo como ferramenta de treino e reflexão nas forças armadas modernas
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
A investigadora Aggie Hirst, professora associada no Departamento de Estudos de Guerra do King’s College London, apresentou recentemente na Universidade Lusófona os principais resultados da sua investigação sobre o papel do jogo e da simulação em contextos militares.
Desde 2017, o projeto de Aggie Hirst tem analisado o ressurgimento dos wargames nas forças armadas norte-americanas, explorando como o jogo é utilizado como ferramenta de treino, planeamento e desenvolvimento cognitivo. Baseada em mais de 100 horas de entrevistas com profissionais da área, a investigação revela de que forma o ato de jogar pode ser tanto um instrumento de aprendizagem como de condicionamento comportamental.
Segundo a investigadora, “o importante não é o que jogamos, mas como jogamos”. Hirst propõe uma reflexão crítica sobre o uso de jogos em processos de formação militar, questionando as implicações éticas e políticas de transformar uma atividade lúdica em meio de produção de força e disciplina.
Convidado
Aggie Hirst | Docente associada no Departamento de Estudos de Guerra do King’s College London
Produção
Filipa Cavém
Imagens
Filipa Cavém, Beatriz Sobrado e Silva e Rui Simões
Edição
Rui Simões
Notícia
Filipa Cavém




