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Class Reporting and Journalistic Investigation

  • Presentation

    Presentation

    This Curricular Unit (CU) focuses on the areas of reporting and investigative journalism, addressing them from a theoretical-practical perspective. Its objective is to equip students to develop in-depth reports, understanding journalistic narrative and the mechanisms of information gathering. Through a critical approach, the CU promotes ethical questioning and an understanding of the journalist's role in contemporary society, highlighting the relevance of the profession as both power and counterpower. The program content is structured to provide a historical, methodological, and legal understanding of journalism, with a special focus on investigative journalism, aligning these skills with the current needs and challenges of the job market. The CU also enables contact with prestigious professionals, promoting an integrated and applied education in the journalistic field.
  • Code

    Code

    ULHT24-2-23408
  • Syllabus

    Syllabus

    Investigative Journalism and Reporting 1.1. Daily journalism, investigative journalism, and reporting 1.2. Dialogues and conflicts with scientific, police, and judicial investigations Historical Context 2.1. The historical origins of reporting and investigative journalism 2.3. Investigative reports that made history Investigation Methods 3.1. The topic, the angle, and the use of hypotheses in investigative journalism 3.2. The interview as a research tool 3.3. Gathering, filtering, verifying, and processing information Ethical Limits 4.1. The Code of Ethics and the Journalist’s Statute 4.2. Ethical dilemmas Investigative Journalism and Power 5.1. The pursuit of objectivity through methods 5.3. Constraints on investigative journalism Journalism, Emerging Media, and the Future 6.1. Platforms, citizen journalism, social networks, and AI 6.2. Collaborative journalism
  • Objectives

    Objectives

    Building on the concepts of reporting and investigative journalism, this Curricular Unit (CU) seeks to integrate these two aspects, introducing students to the practices of producing in-depth reporting and journalistic investigation. In summary, the CU aims to: Present and contextualize the best journalistic practices, enabling students to understand and apply essential concepts in the field of reporting and investigation. Promote critical analysis of poor practices and ethical violations, helping students recognize and avoid inappropriate behaviour. Explore the role of the journalist in the crossroads of contemporary journalism and their relevance in today’s society. The analysis and discussion of in-depth reports, as well as the encouragement of reporting and investigative journalism practices, are central to the course, providing students with a strong practical and theoretical foundation.
  • Teaching methodologies

    Teaching methodologies

    The course combines theoretical lectures with a strong practical component, reflecting a pedagogical model that values the integration of theory and practice. Students develop individual reporting projects based on topics they propose themselves. The various stages of research and development of these projects are closely supervised by the instructor, through individual tutorials and group discussions during practical classes. Reporting and investigative works are analysed and discussed, and this critical approach helps students understand and apply theoretical concepts to real-world contexts. Whenever possible, opportunities are provided for students to interact with distinguished professionals in the field of journalism. These interactions offer a practical and up-to-date perspective on the profession. Practice consolidates theoretical knowledge, making learning more organic and lasting, while preparing students for the challenges of the professional field.
  • References

    References

    Coelho, P. (2023). Novas Fronteiras do Jornalismo de Investigação: Do Lobo Solitário à Alcateia. Comunicação e Sociedade, 44, e023015. https://doi.org/10.17231/comsoc.44(2023).4561   Coelho, P., Reis, A., & Bonixe, L. (2021). Manual de reportagem. Labcom Books.   Godinho, J. (2021). O equívoco poder do jornalismo. In P. M. Gomes, T. C. Cunha, C. Henriques, C. G. Riley (Eds.), A liberdade por princípio: Estudos e testemunhos de homenagem a Mário Mesquita (pp. 303–319). Tinta-da-China.   Hunter, M. L. (2013). A investigação a partir de histórias: Um manual para jornalistas investigativos. UNESCO. https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000226456   Kovach, B., & Rosenstiel, T. (2005). Os elementos do jornalismo: O que os profissionais de jornalismo devem saber e o público deve exigir. Porto Editora.   Maia, V. (2016). Jornalismo de investigação – Licença para revelar. Jornais e Jornalistas, (62), 6–21. Clube de Jornalistas. http://www.clubedejornalistas.pt/wp-content/uploads/2016/06/JJ62.pdf  
  • Assessment

    Assessment

    A avaliação da UC reflete a sua forte componente prática e a progressão dos alunos ao longo do semestre, estruturando-se da seguinte forma:

    Grande Reportagem (30% da nota final):

    Os alunos deverão elaborar uma reportagem final (15 000 a 20 000 caracteres), cujo tema será previamente debatido e aprovado pela docente. Esta reportagem deve refletir a aplicação prática dos conhecimentos e técnicas aprendidos ao longo do semestre.

    Idealmente, a reportagem deverá ter qualidade suficiente para os alunos considerarem a sua publicação em órgãos de comunicação. No entanto, a nota não depende da publicação do trabalho.

    Apresentação oral da Grande Reportagem (30% da nota final):

    Os alunos terão de apresentar a sua grande reportagem no formato Live Journalism, utilizando técnicas narrativas que respeitem a ética jornalística. 

    Pequenas Reportagens e discussão oral (30% da nota final):

    Primeira Reportagem: Os alunos irão realizar uma primeira reportagem (3500 a 5000 caracteres) no início do semestre. Este exercício permite avaliar o ponto de partida dos alunos e identificar as principais dificuldades na discussão oral do trabalho.

    Segunda Reportagem: A segunda reportagem (3500 a 5000 caracteres) deve refletir a evolução dos alunos relativamente ao primeiro exercício; permite avaliar o progresso e as melhorias realizadas e também está sujeita a discussão oral.

    Avaliação contínua (10% da nota final):

    A participação nas aulas e a realização de exercícios práticos durante as sessões tem uma ponderação de 10% na nota final. 

    Este processo de avaliação visa garantir uma compreensão prática e teórica equilibrada, acompanhando o progresso dos alunos e incentivando a aplicação dos conhecimentos adquiridos.

     

    Descrição

    Data limite

    Ponderação

    Exercícios de reportagem e discussão oral

     

    30%

    Grande Reportagem

     

    30%

    Apresentação da Grande Reportagem

     

    30%

    Avaliação Contínua

      10%

     

     

    Admite-se o recurso a ferramentas de Inteligência Artificial (IA) no âmbito da disciplina, mas com sérias restrições.

     

    É expressamente proibido o uso de IA para redigir qualquer parte dos trabalhos submetidos a avaliação. A reportagem resulta da experiência documentada pelo aluno-jornalista no terreno, algo que uma ferramenta de IA nunca poderá realizar. Assim, os trabalhos sujeitos a avaliação devem ser integralmente originais e redigidos pelo aluno. Também não é permitido o uso de IA para reescrever ou reformular texto produzido pelo aluno, garantindo que a expressão escrita é fruto do seu próprio pensamento e competência.

     

    As ferramentas atualmente disponíveis são Modelos de Linguagem Avançados (Large Language Models - LLM), que não constituem fontes fidedignas de informação. Como tal, não podem ser utilizadas para a obtenção de dados, factos ou testemunhos. No âmbito de uma disciplina de jornalismo, todas as informações devem ser baseadas em fontes identificáveis e consultáveis. Assim, todas as fontes que contribuíram para o artigo devem estar listadas, incluindo os seus contactos, no caso de fontes humanas, salvo se essa partilha puser em risco a segurança da fonte.

     

    No entanto, estas ferramentas podem ser utilizadas para apoio “logístico”, nomeadamente: Explorar e debater ideias (por exemplo, potenciais temas de reportagem); transcrever entrevistas; traduzir textos; analisar dados; esclarecer dúvidas linguísticas. Importa notar que estes modelos frequentemente cometem erros, pelo que qualquer informação obtida através de IA deve ser cuidadosamente verificada.

     

    Será dedicado tempo em aula para orientar os estudantes sobre o uso adequado das ferramentas de IA e para esclarecer questões relativas aos elementos de avaliação e determinar se as ferramentas de IA são ou não adequadas nesse contexto.

     

    Sempre que seja utilizada uma ferramenta de IA, tal deve ser explicitado no documento do trabalho realizado, detalhando de que forma esta contribuiu para o resultado final.

     

    Caso se levantem dúvidas sobre a autoria de um trabalho, o docente pode determinar a realização de uma prova presencial, escrita ou oral, para aferir os resultados do aluno. Esta prova será ponderada de forma equivalente à avaliação que originou a dúvida.

     

    Estas diretrizes visam garantir a integridade académica e jornalística dos trabalhos realizados, assegurando que o uso de IA seja feito de forma ética e responsável.

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