A gestão sustentável dos recursos naturais e da energia, e a procura de cenários e soluções viáveis para os problemas do desenvolvimento e da sustentabilidade são os principais objetivos do ciclo de estudo, e constituem áreas e setores de elevada empregabilidade a nível nacional e internacional.
Este ciclo de estudos visa proporcionar, numa perspetiva científica e técnica, uma sólida formação que garanta aos futuros mestres em Engenharia do Ambiente competências adequadas para projetar, desenvolver, fiscalizar, coordenar e controlar programas e processos de gestão e avaliação ambiental, de natureza pública ou privada.
Tais competências, devidamente enquadradas por uma visão abrangente e integrada do desenvolvimento e pelo método científico de análise do ciclo de vida dos produtos e serviços, incluem metodologias de trabalho e de tomada de decisão inovadoras aplicadas à resolução de problemas ambientais; capacidade de organizar equipas de forma construtiva e participada, e capacidade de análise crítica e de autoaprendizagem.
As competências específicas a desenvolver pelos alunos ao longo deste ciclo de estudos incluem: a aplicação de técnicas analíticas na monitorização de poluentes ambientais; o desenvolvimento de produtos e processos eco-compatíveis; a identificação de processos físico-químicos resultantes de situações de stress ambiental ou ecológico; a avaliação, minimização e monitorização dos aspetos e impactes ambientais das atividades económicas e das tecnologias, nomeadamente em termos de eco-eficiência e eficiência energética; a aquisição de qualificações para efetuar avaliação e gestão ambiental, projeto e gestão do abastecimento de água, do saneamento de águas residuais, de resíduos, de ecossistemas e promoção do património natural, de recursos hídricos, da qualidade do ar e do ambiente sonoro, dos solos e ordenamento do território. Pretende-se ainda induzir nos estudantes competências que lhes permitam desenvolver e participar em processos de investigação, nomeadamente através da conceção de projetos, recorrendo à escolha de unidades de observação, sua avaliação, métodos de recolha de dados e sua análise; bem como intervir no meio empresarial com capacidades para inovarem, empreenderem novos negócios e atividades, tanto em contextos nacionais como internacionais.